Vítimas e equipe de socorro da tragédia de Janaúba são homenageados com a Medalha Santos Dumont

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
24/10/2017 às 20:18.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:22
 (Omar Freire/Imprensa MG)

(Omar Freire/Imprensa MG)

Socorristas e parentes das vítimas do incêndio na Creche Gente Inocente, em Janaúba foram recebidos e homenageados nesta terça (24), pelo governador Fernando Pimentel. 

Todos foram agraciados com a Medalha Santos Dumont, nos graus Ouro e Bronze, como forma de reconhecimento do Governo de Minas Gerais à dor de quem perdeu parentes e à luta de quem trabalhou para salvar vidas. Ao todo, 11 pessoas morreram na tragédia.

A professora Heley de Abreu, que faleceu no dia da tragédia, foi homenageada in memoriam no Grau Ouro. O viúvo da professora, Luiz Carlos Batista, recebeu a condecoração. O Centro Municipal de Educação Gente Inocente, local da tragédia, também foi simbolicamente homenageado com o Grau Ouro, tendo como representante sua diretora, Aline Cristina Mendes Santos. 

De acordo com o governador, a medalha demonstra o respeito e apreço de Minas Gerais aos envolvidos na tragédia. “Prestamos homenagem aos nossos heróis, uma delas pós-morte, aos bombeiros, policiais, funcionários da creche e do hospital. Eles recebem hoje a gratidão de Minas Gerais. As vidas que se perderam não teremos de volta, mas a memória delas sim”, disse.

Para Luiz Carlos Batista, a condecoração concedida a Heley de Abreu traz conforto e “celebra, mesmo que de forma triste, sua vocação para ser professora”. “Essa homenagem não é só para ela, com quem fui casado durante 20 anos. É para todos que estiveram na creche no momento do incêndio, durante o resgate. Ela teve um ato de bravura e espero que o seu exemplo sirva para o mundo. O Brasil precisa de pessoas assim”, afirmou.

Recebendo a medalha Grau Ouro em nome da creche Gente Inocente, a diretora da escola, Aline Cristina Mendes, destacou o recomeço da história do local. “Com essa medalha, compartilhamos, inclusive com os pais dos nossos alunos, a nossa palavra de ordem: recomeçar. Nosso desafio era receber e cuidar dessas crianças e a história até ali foi muito bonita. Passada a tragédia, vamos escrever a segunda parte do nosso livro”, disse.

* Com Agência Minas

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