A despeito da cautela dos candidatos, que evitaram ontem falar sobre o assunto, a definição do segundo turno entre João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS) para as eleições em Belo Horizonte deflagrou uma corrida na disputa por parcerias com os nove candidatos que perderam o pleito. 

Segundo fontes ligadas ao tucano e ao ex-presidente do Atlético, ambos já têm aliados, mas as negociações, ainda em curso, exigem discrição.

Considerando os afagos trocados entre os candidatos durante os debates, Rodrigo Pacheco (PMDB) deve caminhar com o tucano no segundo turno. Ontem, porém, o peemedebista disse que ainda irá avaliar os programas antes de tomar qualquer decisão.

Sargento Rodrigues (PDT) estaria ensaiando a declaração de apoio a João Leite. Segundo duas fontes, ligadas ao PDT e ao PSDB, os candidatos fecharam uma aliança antes da eleição. Quem fosse para o segundo turno apoiaria o outro. 

“Eles são amigos e combinaram que quem ficasse na frente apoiaria o outro”, disse um aliado tucano. 

Luís Tibé (PTdoB) também deve desembarcar na campanha de João Leite, segundo fonte do PSDB, assim como Délio Malheiros (PSD). 

Tibé não foi encontrado para comentar a expectativa tucana e Délio afirmou ainda não ter avaliado a situação.

Incógnita

O PSDB acredita que também conseguirá conquistar o apoio de Eros Biondini (Pros). A mesma expectativa tem Alexandre Kalil.
Questionado, Biondini afirma que precisa fazer uma avaliação “profunda e prudente” do cenário antes de definir uma aliança para o segundo turno.

Marcelo Álvaro (PR) é uma das apostas da equipe de Kalil para se fortalecer na disputa. Ele não foi encontrado pela reportagem.

Há também os partidos que, possivelmente, ficarão neutros no segundo turno eleitoral, deixando livre a militância para votar em quem desejar. É o caso do PT, de Reginaldo Lopes; do PSTU, de Vanessa Portugal, e do PSOL, de Maria da Consolação. 

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