Amapô fecha edição de inverno do SPFW em clima gótico

Lady Campos - Hoje em Dia
24/10/2015 às 11:02.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:12
 (Agência Fotosite)

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SÃO PAULO - Com a responsabilidade de encerrar a 40ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW) na noite de sexta (23/10), a marca paulista Amapô, conhecida pelas apresentações em tom de deboche na semana de moda, optou por misturar caveiras, teias de aranha com a estética gótica. O clima lúdico de fim de temporada antecipou as comemorações do Dia das Bruxas (Halloween) normalmente celebrado no dia 31 deste mês nos Estados Unidos.

Apesar da infestação de morcegos, teias e do "momento terror", o desfile mostrou também a parte comercial da Amapô, que nesta temporada apostou no veludo colorido aplicado em calças de cintura alta e que empina bumbum (tradição na marca). No masculino, o mesmo tecido foi utilizado em interessantes conjuntos de calça e blazer.

Os anos 80, período ultrainspirador para as estilistas Pitty Taliani e Carolina Gold, continuam em alta na roupa manchada e de ombros marcados da Amapô. Tops que lembram teia de aranha foram feitos a mão e algumas peças ostentaram imagens de caveira e outros elementos góticos. A maquiagem de Ricardo dos Anjos acompanhou essa estética e, em alguns momentos, as modelos pareciam sair de um filme de Tim Burton.  Destaque para os calçados femininos desenvolvidos por Fernando Piresl.

Vestido chemise da marca Colcci, que desfilou sem a top Gisele Bündchen. Foto Agência Fotosite

Sem a vibrante presença da top Gisele Bündchen, que se despediu das passarelas na última edição do SPFW, a catarinense Colcci revigorou o jeanswear, carro-chefe da marca. Peças em denim ressurgiram com lavagem azul e acinzentada e compondo itens elegantes como jardineiras e chemises. Elementos utilitários e esportivos foram misturados à alfaiataria. A década de 70 continua em alta na linha feminina da marca sob a direção criativa de Adriana Zucco. A estilista mesclou rendas florais e chamois, chambray e seda. O estilista Jeziel Moraes, diretor criativo da linha masculina, desenvolveu roupas para o homem urbano. A evolução dos poás é notória em blazers e camisas, que trouxeram um momento de descontração às peça da Colcci.

O último dia de SPFW contou também com estreia da marca Ratier, do empresário Renato Ratier, dono da casa noturna D-Edge. Ele apostou no clima streetwear com ênfase no preto. A estética de vanguarda fez menção ao designers japoneses que fizeram história no início dos anos 80. Couro, moletom, seda e tricô ganharam modelagens únicas. No cardápio da marca, homens apareceram com roupas semelhantes as usadas por ninjas e samurais, no melhor estilo guerreiro urbano. Ah, ao mostrar o único look masculino branco no desfile, um cão da mesma cor adentrou a passarela, chamando a atenção do público.

A grife Ratier estreou no evento e mostrou cachorro na passarela. Foto Agência Fotosite

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