Eventos na rua e em casas de shows reúnem milhares de fãs do estilo musical

Gisele Araújo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
24/09/2016 às 13:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:58
 (Maktvh Marquezinni/DIVULGACAO)

(Maktvh Marquezinni/DIVULGACAO)

A vida noturna do Barro Preto não reflete a intensidade do movimento das ruas durante o dia, embora as mais diversas tribos se reúnam em diferentes pontos do bairro. “Aqui é um deserto à noite. Existem botecos, barzinhos frequentados por moradores, mas as opções de entretenimento noturno se resumem a praticamente duas: o Stonehenge e a boate Gis”, afirma o produtor cultural do Stonehenge Rock Bar, Rodrigo Cunha.

Segundo Rodrigo, a região tem estrutura para também ser um polo de entretenimento, mas a sensação de insegurança é um obstáculo para empreendedores e público. “A região tem um conceito meio marginalizado, o que afasta as pessoas à noite. Mas é um bairro fácil para estacionar, com localização privilegiada, perto do Centro da cidade, acesso rápido a Contagem. Falta talvez investimento nessa área”.

História
Fundado em 1999, o Stonehenge entra para a história do bairro e da cidade como reduto do rock. Os eventos já chegaram às ruas do Barro Preto. “Em julho, fizemos o último evento, no Dia Mundial do Rock, atrás do Fórum Lafayette. Reunimos uma média de 7 mil pessoas”.

Pioneira
Há mais de duas décadas no Barro Preto, a churrascaria Las Leñas foi pioneira na região. “Só abrimos para almoço. É o mais antigo restaurante em atividade por aqui”, diz o proprietário, Artêmio Moreira Peixoto, que vê potencial na região, também, para o entretenimento. “Em relação ao Centro, o Barro Preto ainda é muito novo, tem muita coisa para acontecer”, avalia. 
De acordo com a Belotur, o Barro Preto atrai turistas de várias partes, sendo também um reduto do rock com casas equipadas para receber shows ao vivo.

Para garantir segurança ao bairro, uma viatura da PM faz ronda 24 horas na região, que conta ainda com policiamento a pé até as 22h e câmeras do Olho Vivo; segundo o major Vanderson Rolim, da 5ª Cia do 1º Batalhão, os militares também atuam junto às redes comunitárias


“No Carnaval de 2016, um dos blocos realizou um verdadeiro festival de rock na rua, que vem se repetindo. Vale também lembrar os coletivos culturais, que desenvolvem importantes projetos, movimentando os espaços públicos e realizando shows de samba, forró e reggae”, enfatizou o órgão em nota. 
A Casinha, na rua Juiz de Fora, é outro espaço de entretenimento no Barro Preto. Fundada em 2003, por lá são realizados shows, oficinas, folia de Carnaval, além das apresentações culturais independentes.

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