Minas Trend: 'luxo confortável' em coleção de Sonia Pinto para o Inverno/2016

Flávia Ivo
fivo@hojeemdia.com.br
05/04/2016 às 22:14.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:48
 (Zé Takahashi/Agência Fotosite)

(Zé Takahashi/Agência Fotosite)

Formas confortáveis e inusitadas foram levadas para a passarela da 18ª edição do Minas Trend pela estreante no evento, a mineira de Governador Valadares Sonia Pinto.

Com tecidos importados e de alta qualidade, a estilista mostrou, ao contrário dos demais desfiles desta terça-feira (5) - coleções para o Verão/2017 -, sua coleção para o inverno 2016.

“Não antecipo o Verão porque não acredito nessa forma de trabalho, e esta é minha diretriz há muito tempo. Prefiro lançar de cinco a seis pequenas coleções por ano, e sentir o que minhas clientes desejam num determinado momento”, revela Sonia Pinto.

Gosto

O estilo proposto por ela atrai várias personalidades e pode ser definido como “charme intelectual”. Estão entre as clientes da mineira a artista plástica Adriana Varejão, a atriz Vera Holtz e a precursora da arte performática, Marina Abramovic.

“Não acredito na cultura do consumo descartável. Tenho clientes que usam a mesma roupa há 15 anos. Atualmente, me emociono com jovens consumidoras que sentem atração pelo que faço”, relata.

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Cuidado

As peças apresentadas por Sonia Pinto são todas acabadas à mão. E a união desse trabalho aos tecidos escolhidos pela estilista dá ar luxuoso às peças.

As modelagens têm recortes irregulares e detalhes que lembram origami. “Amo as linhas indefinidas que trazem sempre um desafio para quem cria e para quem usa a roupa. Minha preocupação maior é o conforto, porque a pessoa não pode perder a expressão. O que impera é o balanço do corpo, não é a forma”, destaca. 

Cores e tecidos

Sonia Pinto abusou do preto, como já é característica da estilista, e mesclou a cor ao grená, azul e off white. Alguma coisa em cinza também apareceu. Entre os tecidos utilizados, seda pintada, tule, malhas transparentes, veludo de seda pura, patchwork de tons pretos com texturas diferentes, macramês, crepes japoneses e lã.

Foi a única estilista até o momento a apresentar linha masculina. “Olhei para o homem contemporâneo, de bom gosto, irreverente e fiz um básico refinado”, explica.

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