Flexibilização

Abrasel-MG pede à PBH que máscaras não sejam obrigatórias em bares e restaurantes da capital

Lucas Sanches
@sanches_07
11/03/2022 às 09:31.
Atualizado em 11/03/2022 às 10:08
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Após anúncio da flexibilização do uso de máscaras em lugares abertos de Belo Horizonte nesta semana, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), enviou ofício à prefeitura da capital solicitando que o item de proteção não seja mais obrigatório também em bares e restaurantes em BH.

Além disso, o documento pede a volta das pistas de dança nos estabelecimentos e a possibilidade de vender bebidas alcoólicas e alimentos a clientes que não estejam sentados. Segundo o presidente da entidade, Matheus Daniel, o pedido é motivado pela constante queda nos índices de monitoramento da Covid-19 na capital.

"Até mesmo cidades como Brasília e Rio de Janeiro já desobrigaram suas populações a usarem o acessório não só em lugares abertos, como também fechados. Por aqui, todos os indicadores da doença estão no patamar verde há quase um mês, o que indica que o sistema de saúde opera normalmente, sem sobrecarga", argumenta.

O presidente afirma que o uso facultativo das máscaras vai sinalizar ao consumidor "uma crescente tranquilidade para frequentar bares e restaurantes", além de facilitar a operação dos estabelecimentos, já que os funcionários "não precisarão mais trocar os protetores faciais a cada duas horas". A não punição a clientes que estiverem sem o item também é vista com bons olhos pela Abrasel.

Nessa quinta-feira (11), o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou em entrevista coletiva que as máscaras até podem deixar de ser obrigatórias num futuro próximo, desde que uma série de critérios seja cumpridos. Segundo ele, será necessário que os municípios tenham mais de 80% da população adulta com o esquema vacinal completo e ao menos 70% com o reforço. 

Em nota, a prefeitura de BH afirmou que o documento foi encaminhado para ser discutido em reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Por enquanto, o Executivo ressalta que "não há previsão de mudanças". 

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