Acusada de matar auditor fiscal da PBH é condenada a 14 anos de prisão

Da redação
horizontes@hojeemdia.com.br
11/05/2016 às 19:29.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:23
 (Reprodução/Facebook)

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Foi condenada nesta quarta-feira (10) a 14 anos de prisão Alessandra Lúcia Pereira Lima, de 43 anos, acusada de encomendar a morte do marido, o auditor fiscal da prefeitura de Belo Horizonte, Iorque Leonardo Barbosa Júnior.

A acusação destacou a intensa comunicação, por mensagens e ligações de celular, da mulher com o ex-policial na época do crime, o que considerou ser prova do relacionamento extraconjugal e do planejamento para o crime. Também citou a expectativa pela pensão da vítima e pela quitação do financiamento do imóvel em que moravam, pelo seguro, como motivadores do crime.
 
Já a defesa tentou desqualificar tais provas, considerando frágil a afirmação de que apenas as ligações comprovassem tanto o relacionamento como o acerto para o crime. A defesa ainda alegou que a acusada desconhecia a intenção do ex-policial de matar o auditor e disse que, sendo ela aposentada por invalidez, por problemas psiquiátricos, a questão financeira não seria motivo para ela planejar a morte do marido.

Em julho de 2014, a Polícia Civil apresentou Alessandra e mais dois suspeitos de participação no homicídio, que são os irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues. O amante de Alessandra, o policial civil Ernandes Moreira Santos também responde pelo crime.
 
De acordo com a Polícia Civil, Alessandra e o policial civil eram amantes. Os dois são acusados de serem os mandantes do crime. Já os irmãos tiveram a função de esconder o veículo utilizado pelo atirador no dia do homicídio.
 
As investigações da polícia apontam que a motivação do crime, julgado como passional, seria financeira. Caso o funcionário público morresse, a esposa dele receberia uma pensão de aproximadamente R$ 15 mil por mês, além de um apartamento avaliado em R$ 405 mil.

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