Sede da PF

Agentes da PRF envolvidos na operação que deixou 26 mortos em Varginha, em 2021, depõem em BH

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
28/06/2022 às 17:55.
Atualizado em 28/06/2022 às 18:03
Operação em Varginha, no Sul de Minas, resultou na morte de 26 suspeitos em outubro do ano passado  (PMMG/Divulgação)

Operação em Varginha, no Sul de Minas, resultou na morte de 26 suspeitos em outubro do ano passado (PMMG/Divulgação)

Seis agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na operação de outubro de 2021, realizada em Varginha, no Sul de Minas, que resultou na morte de 26 suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo a bancos, depõem nesta terça-feira (28), por videoconferência, na sede da Polícia Federal (PF) no Gutierrez, região Oeste de Belo Horizonte.

Nessa segunda (27) já haviam sido ouvidos outros seis agentes, conforme a PF. Ao todo, foram intimados 28 policiais envolvidos na operação, que tinha como alvo os responsáveis por crimes que ficaram conehcidos como "novo cangaço".

Os depoimentos estavam previstos para ter início na última sexta-feira (24), mas foram adiados a pedido do advogado que representa os agentes intimidados.

Policiais militares 
Uma nova intimação deve convocar os 22 policiais militares que participaram da mesma operação. O depoimento estava previsto para 21 deste mês, mas não houve liberação do comando-geral da Polícia Militar (PM).

Em nota, a assessoria da PM informou que a apuração da conduta dos militares é de competência da Polícia Judiciária Militar e não da Polícia Federal.

Operação
Na madrugada do domingo, 31 de outubro de 2021, 26 integrantes da quadrilha especializada em roubo a bancos foram mortos durante ação integrada da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal em Varginha.

Na época, o serviço de inteligência da PM identificou sítios que teriam sido alugados e onde havia intensa movimentação de veículos, mas sem festas e confraternizações. A discrição chamou a atenção dos policiais. Participaram do cerco 22 militares do Bope e do Grupo de Resposta Rápida da PRF. Nenhum deles ficou ferido.

Durante a ação, foi apreendido um grande arsenal com armas de fogo, fuzis, munições, explosivos e coletes à prova de bala. As polícias apreenderam também uma metralhadora utilizada pelas forças armadas, calibre 50, capaz de perfurar tanques de guerra.

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