(Divulgação/Sindimetro MG)
A concessão do metrô de Belo Horizonte à iniciativa privada ocorreu sem a conclusão do diálogo com a entidade sindical dos trabalhadores, informou nesta sexta-feira (24) o Ministério Público do Trabalho (MPT). A categoria cobra a garantia aos quase 1,6 mil empregados. No entanto, não implica o encerramento do diálogo.
Segundo o MPT, ainda é possível a construção de soluções trabalhistas entre o regime público e o privado, com maior proteção aos postos de trabalho dos empregados. "Depende de disposição política do Governo Federal. Sem essa mediação, poderemos ter um grande conflito social judicializado, com perigo de impasses que podem afetar o processo de transição, o que não é interessante para ninguém, em especial para a comunidade usuária do serviço de transporte metroviário de Belo Horizonte”, informou.
Diante da assinatura dos contratos de desestatização, o grupo de procuradores responsável pelo procedimento de mediação deve decidir, nos próximos dias, se ainda há espaço para realização de novas reuniões administrativas.
Metrô
A empresa Comporte Participações emitiu comunicado informando que, nesta quinta-feira (23), o contrato de compra e venda do Metrô de Belo Horizonte foi assinado. Na sequência, foi assinada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), a concessão do metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que dependia da assinatura do contrato de compra e venda junto ao Governo Federal.
* Com informações do Ministério Público do Trabalho
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