Polícia investiga

Centro de saúde tem funcionamento limitado após médico ser agredido por lutador de MMA

Unidade atendeu apenas casos agudos e com a presença da Guarda Municipal

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
07/11/2023 às 16:15.
Atualizado em 07/11/2023 às 16:55
Agressão aconteceu em um Centro de Saúde na região da Pampulha (Valéria Marques / Hoje em Dia)

Agressão aconteceu em um Centro de Saúde na região da Pampulha (Valéria Marques / Hoje em Dia)

O Centro de Saúde Santa Amélia, localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, teve o atendimento limitado nesta terça-feira (7) após um episódio de agressão contra um profissional de saúde durante um atendimento. O suspeito ainda não foi localizado.

De acordo com a prefeitura da capital, o posto de saúde foi aberto às 6h30 - e com a presença da Guarda Municipal - exclusivamente para atender casos agudos, como a coleta de exames e os testes para detecção de Covid-19.

Para os demais, os pacientes estão sendo informados que as consultas e procedimentos serão reagendados. As datas previstas para os reagendamentos não foram informadas.

Sobre a agressão

De acordo com a Polícia Militar, o caso ocorreu durante o atendimento de uma paciente, que ficou insatisfeita com o tempo de espera e por o médico ter, supostamente, escrito de forma errada o nome dela em uma receita.

Aos militares, testemunhas confirmaram que o médico reconheceu o erro e disse que iria corrigi-lo, mas pediu para que ela pudesse esperar, pois estava em atendimento com outro paciente. A mulher não aceitou e decidiu ligar para o seu companheiro, que é lutador de MMA.

Após chegar na unidade, o atleta agrediu com socos e chutes o profissional da saúde. No momento em que tentavam socorrer o médico, uma médica também foi agredida com um soco na face e uma técnica de enfermagem bateu a cabeça, tendo um traumatismo leve.

Após a confusão, os dois suspeitos fugiram e ainda não foram localizados. O médico foi atendido pelo Samu e encaminhado para um hospital particular da capital mineira. Ele teve o punho quebrado e várias escoriações.

Em nota, o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindibel) se manifestou contrários às agressões e informou que pelo menos 27 profissionais da área já foram agredidos neste ano.

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