(Polícia Militar/Divulgação)
Os hospitais que atendem as vítimas do atentado ocorrido em uma creche de Janaúba, no região Norte de Minas, pedem ajuda para socorrer todos os atingidos da tragédia. As unidades de saúde não têm material suficiente para atender todas as crianças e funcionários feridos, e por isso, solicitam doações.
Conforme a prefeitura, não há estoque de luvas, soro, agulhas e medicamentos como dipirona e morfina. Janaúba tem pouco mais de 71 mil habitantes e nesta quinta-feira (5) ficou estarrecida com a atitude de um vigilante, que ateou fogo no próprio corpo e em alunos da creche "Gente Inocente".
O atentado deixou ao menos quatro mortos e dezenas de feridos. As vítimas mais graves estão sendo transferidas para Belo Horizonte e para Montes Claros, também no Norte do Estado. Porém, algumas ficarão em observação nos hospitais da região.
Para conseguir atender a todos, a prefeitura listou os materiais que podem faltar. Veja abaixo a relação.
Golpe
A polícia alerta que estelionatários estão aproveitando o momento para criar contas bancárias falsas e pedir dinheiro supostamente para ajudar as vítimas. Contudo, os órgãos de segurança afirmam que trata-se de um golpe.
Luto
A cidade decretou luto oficial de sete dias por causa do atentado. Em nota, a prefeitura garantiu que está tomando todos os esforços para atender os envolvidos. "Foram mobilizados todos os hospitais, equipes de saúde, Prefeituras da região da Serra Geral e de outros Municípios, Policia Militar, Civil e equipes do Governo de Minas Gerais. Estamos tomando todas as medidas que nos cabem para prestar o melhor atendimento às vítimas e tentar atenuar as consequências do lastimável evento", divulgou por meio de nota.
Horror
A tragédia ocorreu quando cerca 50 alunos estavam no recreio da creche "Gente Inocente", localizada no bairro Rio Novo. O homem, que seria vigia noturno do local, teria jogado um líquido inflamável no corpo e nas crianças. Depois, ateado fogo em todos. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, o suspeito cometeu o crime após ter uma reunião com a diretora da instituição.
O suspeito do crime não morreu na ocorrência. Ele foi socorrido com aproximadamente 90% do corpo queimado e encaminhado em estado gravíssimo para um hospital da região. Além dos óbitos, várias crianças que estavam no local ficaram feridas.
A motivação do crime ainda é desconhecida. Testemunhas disseram à PM que o homem tem problemas mentais e faz o uso de medicamentos controlados. Editoria de Arte