Cinco supermercados são proibidos de vender alimentos em Mantena

Hoje em Dia*
07/02/2014 às 12:52.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:53
 (Vigilância Sanitária/Divulgação)

(Vigilância Sanitária/Divulgação)

Os supermercados Almeida, Valente (matriz e filial) e União e o hipermercado Valente, todos em Mantena, região do Vale do Rio Doce, estão proibidos de vender alimentos, água mineral, bebidas alcoólicas, além de comercializar produtos em seus açougues e padarias.    A medida tomada pelo Ministério Público Estadual (MPE) foi imposta após a Vigilância Sanitária local constatar diversas irregularidades nos estabelecimentos, principalmente devido às péssimas condições dos depósitos de armazenamento.   Durantes inspeções realizadas em janeiro, foram encontrados desde equipamentos enferrujados e em mal estado de conservação, até produtos atingidos por enchentes, sujos de lama, insetos mortos e fezes de roedores nos alimentos. Alguns produtos foram encaminhados para análise pela Fundação Ezequiel Dias, que confirmou a impropriedade do material para o consumo.   Dois promotores de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte estão acompanhando o processo administrativo instaurado contra os estabelecimentos e auxiliando a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Mantena nas investigações.   Alvará   Com a decisão de suspender o fornecimento de produtos, os estabelecimentos, se quiserem voltar a funcionar, terão que solucionar as irregularidades e obter alvará da Vigilância Sanitária. Além disso, segundo a decisão do órgão de defesa do consumidor, os supermercados precisarão comprovar que os produtos alimentícios, incluindo as bebidas alcoólicas e águas minerais, expostos ao consumo nas gôndolas ou acondicionados nas câmaras frias e no depósito, não tenham sido atingidos ou danificados por inundação.   Os supermercados União e Almeida e o hipermercado Valente pagarão multa diária de R$ 70 mil caso descumpram a determinação. Já o supermercado Valente, terá que arcar com multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento.   Segundo a Promotoria de Justiça local, não há riscos de desabastecimento de produtos no município, já que os outros supermercados da cidade continuam prestando seus serviços e fornecendo suas mercadorias normalmente.   *Com informações do MPE

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