Com jeito de campeãs, cinco agremiações se destacaram na Sapucaí

Estadão Conteúdo
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28/02/2017 às 22:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:46

o carnaval carioca com bons sambas e passagens memoráveis.

A Mangueira buscou com fé e disposição conquistar o bicampeonato. O enredo Só com a ajuda do santo, originado do tributo prestado em 2016 à cantora Maria Bethânia e a sua religiosidade, foi bem traduzido pelo carnavalesco Leandro Vieira. Ele criou impactantes alegorias, como o abre-alas, com alusão à arte sacra, e o segundo carro, "Viva São João". 

Sob a inspiração do clássico samba de Paulinho da Viola "Foi um rio que passou em minha vida", a Portela, em ano inspirado do carnavalesco Paulo Barros, considerado um dos inovadores do carnaval carioca da atualidade, mostrou uma sequência de alegorias de fortíssimo apelo visual. Elas usaram recursos tecnológicos surpreendentes. "É a plenitude total", definiu Barros, felicíssimo, ao fim da apresentação.

No domingo, só Beija-Flor, Salgueiro e Imperatriz fizeram desfiles parelhos ao da Portela e Mangueira. A Grande Rio, que homenageou Ivete Sangalo, foi muito elogiada - menos pelo que apresentou e mais pelo carisma da cantora baiana.

Todas essas são escolas que investiram cerca de R$ 10 milhões, cada uma, neste carnaval, que pareceu não ter sido impactado pela crise financeira, apesar da redução de patrocínios. 

Dinâmica

As novas regras da Liga Independente das Escolas de Samba resultaram em desfiles mais dinâmicos. As alas fluíram melhor e o menor números de paradas nas cabines dos jurados para as performances das comissões de frente e casais de mestre-sala e porta-bandeira foram um ganho. 

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