Gabaritou

Conheça a estudante mineira de 17 anos que fechou prova de matemática do Enem

Além da pontuação máxima nas questões de exatas, Júlia Mendes do Colégio Bernoulli fez 980 pontos na redação

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
16/01/2024 às 18:10.
Atualizado em 16/01/2024 às 18:55
 (Comunicação Bernoulli / Arquivo)

(Comunicação Bernoulli / Arquivo)

Ao invés de uma rotina exaustiva de estudos, organização e foco ajudaram a estudante Júlia Mendes, de apenas 17 anos, a ser destaque no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A belo-horizontina gabaritou a prova de matemática e fez 980 pontos - em mil possíveis - na redação. Feliz com o resultado, a jovem sonha em cursar medicina na UFMG. 

Aluna do colégio Bernoulli, Júlia concluiu o ensino médio no fim do ano passado em BH. Quando tinha apenas 1 ano, a família se mudou para Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Filha única, passou boa parte da infância e da adolescência na companhia dos pais, no interior.

Há dois anos, começou a se dedicar ainda mais na meta de estudar em uma universidade federal. “Resolvi sair de casa e voltar para BH, pois acreditava que era onde eu teria um melhor estudo e mais suporte com toda a estrutura do Bernoulli. Essa decisão foi fundamental”.

Ela precisou abrir mão da convivência com os familiares e amigos. No entanto, optou em manter uma rotina de cinco horas seguidas de estudo na parte da tarde, de segunda a sexta. Sábado era dia de prova na escola.

“Pra mim não é quantidade, mas sim o foco. Eram cinco horas em que eu não tinha contato com mais nada. Deixava de lado o celular e focava nas coisas produtivas”, conta a estudante.

Essa foi a terceira vez que Júlia prestou o Enem - a primeira “valendo”. Apesar de querer medicina, a aluna acertou todas as 45 questões de matemática, atingindo a nota máxima de 958, segundo a Teoria de Resposta ao Item (TRI).

“Cheguei a cogitar algum curso de exatas, pois sou apaixonada por matemática. Mas tenho meus pais como exemplo (ambos são médicos) e também amo a medicina, que eu escolhi cursar”.

Júlia dá dicas aos candidatos. “Uma coisa que muita gente não dá atenção é na matemática básica. Se você não sabe o básico, vai acabar se embolando na prova ou demorando para realizar uma questão simples. Então, acho que o foco é nessas matérias mais simples, para depois estudar as mais complexas”, acrescenta a jovem.

A mineira agora aguarda a abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para tentar entrar na UFMG. A previsão é que a plataforma abra as vagas em 22 de janeiro.

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