Santa Luzia

Corpo de mulher que morreu após cirurgia plástica em BH será velado nesta quarta-feira

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
26/04/2023 às 09:00.
Atualizado em 26/04/2023 às 09:25
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

O corpo de Gleyciane Alves Maciel Brito, de 38 anos, que morreu após realizar procedimentos de cirugia plástica em uma clínica na região Centro-Sul de Belo Horizonte, será velado a partir do meio-dia desta quarta-feira (26) no Cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na região metropolitana. O sepultamento será às 15h, no mesmo local.

Gleyciane teve complicações após procedimento de abdominoplastia realizado na segunda (25). Ela faleceu no local durante a madrugada e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital. 

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Em nota, a defesa do médico que realizou a operação disse que a cirurgia só foi autorizada após todos os exames pré-operatórios serem aprovados. “Foram realizados todos os exames necessários para comprovação de sua indicação para a lipoescultura, não havendo qualquer fator que agravasse seu risco ou contra indicasse a realização da cirurgia. O procedimento durou cerca de 4 horas e transcorreu sem qualquer intercorrência”, informou.

O advogado ainda pontuou que o médico responsável está “devidamente filiado ao CRM-MG e é membro da SBCP-MG", além de possuir "todas as especializações necessárias para a realização da cirurgia”.

Segundo caso envolvendo o cirurgião

Este é o segundo caso envolvendo o cirurgião. A servidora pública Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira morreu no dia 7 de dezembro de 2021 após sofrer uma parada cardiorrespiratória depois de passar por uma cirurgia estética no IMO. A vítima chegou a ser sepultada, mas o corpo foi exumado dias depois. A Polícia Civil iniciou investigações e concluiu que o cirurgião plástico retirou um percentual de gordura superior ao determinado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Diante do fato, o cirurgião plástico responsável pelo procedimento foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo - quando não há a intenção de matar. Apesar disso, o profissional não teve o seu registro no CRM cassado. 

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