Cunhado de Ana Hickmann deve ser ouvido na próxima segunda em BH

Da Redação
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14/12/2017 às 15:26.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:15
 (Reprodução Instagram)

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A segunda audiência de instrução e julgamento do crime envolvendo a morte de um suposto fã da apresentadora Ana Hickmann está marcada para a próxima segunda-feira (18), a partir das 9h, no Fórum Lafayette, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Para a audiência, estão previstos depoimentos de duas testemunhas e interrogatório do réu, o cunhado de Ana, Gustavo Correa. Uma terceira testemunha deve prestar depoimento na cidade de São João Nepomuceno, por meio de carta precatória, já enviada para a comarca da cidade. 

Na primeira audiência, em outubro deste ano, foram ouvidas outras quatro testemunhas, entre elas a esposa e a mãe do réu, além da apresentadora de TV. No dia 18 de dezembro, a artista não é obrigada a comparecer ao Fórum Lafayette.

Segundo o Ministério Público, Gustavo Correa agiu com intenção de matar e cometeu um homicídio doloso, já que deu três tiros na nuca do rapaz. A defesa do acusado argumenta que o réu agiu em legítima defesa, pois entrou em luta corporal com o fã, que havia tomado como reféns Ana Hickmann e outros integrantes de sua família.

O laudo pericial da Polícia Civil de Minas com as respostas aos quesitos formulados pela acusação e pela defesa foi juntado aos autos no dia 6 de novembro. Outro laudo de um perito particular, que realizou a reconstrução da cena do crime, já havia sido anexado ao processo.

Após ouvir as testemunhas, interrogar o acusado e acompanhar as alegações finais, a juíza Amâlin Aziz Sant´ana, sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, vai decidir se Gustavo Correa será inocentado ou julgado pelo júri popular.

Relembre

Rodrigo de Pádua morreu após invadir o hotel em que a apresentadora e modelo Ana Hickmann estava hospedada em Belo Horizonte, em maio de 2016. O jovem de 30 anos era de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e parecia nutrir uma obsessão pela apresentadora.

No quarto em que a modelo estava, Pádua rendeu o empresário Gustavo Correa e a mulher dele, a assessora Giovana Oliveira. Armado, ameaçou atirar nas vítima, momento em que o empresário teria lutado com o rapaz, tomado a arma e atirado. Giovana acabou ferida. O homem morreu com um tiro na nuca. A apresentadora Ana Hickmann não teve ferimentos.

Na época, a Polícia Civil concluiu no inquérito que foi legítima defesa. Mas o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) questionou a tese. Para a promotoria, o tiro da nuca de Rodrigo Pádua evidencia que o homem já estaria dominado e que o tiro poderia ter sido evitado. A promotoria então ofereceu denúncia à Justiça como homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.

Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de arquivamento do processo contra Gustavo Henrique Bello Correa.

Para esse tipo de crime, a pena pode chegar até 20 de prisão, mas pode ser reduzida caso seja comprovado que ele agiu sob forte emoção.

* Fonte: TJMG

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