Despoluição

Decreto estadual permite início de obras que vão acabar com despejo de esgoto na Lagoa da Pampulha

Gabriel Rezende
grzende@hojeemdia.com.br
21/07/2022 às 19:52.
Atualizado em 21/07/2022 às 20:05
Lagoa da Pampulha convive com problema histórico de poluição (Lucas Prates / Hoje em Dia )

Lagoa da Pampulha convive com problema histórico de poluição (Lucas Prates / Hoje em Dia )

Mais uma etapa burocrática envolvendo o plano de despoluição da Lagoa da Pampulha foi cumprida nessa quarta-feira (21). Em publicação no Diário Oficial do Estado, o Governo de Minas decretou utilidade pública de terrenos localizados no entorno da represa.

Na prática, a medida possibilita que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) inicie obras de ligação dos terrenos de Belo Horizonte e Contagem à rede de esgoto, seguida da conexão à estação de tratamento do Ribeirão do Onça. Com isso, os dejetos deixarão de ser despejados diretamente na lagoa.

Os terrenos onde serão instalados os interceptores da Copasa já possuem rede coletora de esgoto. Contudo, não estão conectados à companhia de saneamento. Com o decreto, o poder público pode fazer as alterações necessárias nos lotes.

Atualmente, o programa intitulado "Pampulha + Limpa: Lagoa sem Esgoto" está na quarta fase. O plano de ação está previsto para ocorrer ao longo deste ano e de 2023. A previsão é que seja construída uma rede para viabilizar cerca de 700 ligações de esgoto.

Conforme a Copasa, para dar fim ao despejo de dejetos na lagoa é necessário conectar 9.759 imóveis à rede coletora. Desse total, 7.701 são construções em locais com estrutura, mas sem ligação. Nos demais terrenos, não há rede disponível na rua para acessar o saneamento sanitário.

Ainda segundo a companhia, mais de 95% do esgoto gerado na Bacia Hidrográfica da Pampulha é interceptado e tratado.

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