Mais duas testemunhas de defesa foram ouvidas nesta terça-feira (21) em audiência do caso Backer, no Fórum Lafayette, região Central de Belo Horizonte. Outras quatro pessoas que também dariam depoimento foram dispensadas.

A primeira testemunha ouvida foi uma conhecida da família Lebbos, responsável pela cervejaria. Em seguida teve início o testemunho de uma pessoa que se identificou como gerente do departamento pessoal, função que exerce desde 2013.

Essa testemunha de defesa foi questionada pelos advogados sobre a função os acusados exerciam na empresa e sobre outros profissionais citados no processo que apura a intoxicação por dietilenoglicol, causada pela cerveja Belorizontina em 2020.

A outras quatro pessoas que estavam previstas para serem ouvidas nesta terça foram dispensadas pelo advogado de defesa. Nesta quarta-feira (22), a audiência será paralisada e as audições serão retomadas na quinta-feira (23).

Os réus estão previstos para prestarem depoimento após 3 de abril, quando se encerra as audiências com as testemunhas de defesa. Nessa segunda-feira (20) duas pessoas foram ouvidas.

Julgamento
No caso da contaminação da Belorizontina, 11 pessoas foram denunciadas, sendo três sócios-proprietários da empresa, acusados de crimes como adulteração de bebidas alcoólicas.

Além dos sócios, sete encarregados da fabricação da cerveja foram denunciados por lesão corporal e homicídio culposo. Nenhum dos envolvidos foi acusado de crime doloso, quando há intenção de provocar a morte.

Em maio de 2022, quatro vítimas e 23 testemunhas de acusação prestaram depoimento. Dentre elas, parentes das vítimas, pessoas próximas e o delegado que conduziu o inquérito.

Em abril do ano passado, a empresa teve autorização para retomar a produção de bebidas na fábrica localizada no Olhos D'Água, região Oeste de Belo Horizonte.