Público vulnerável

Em BH, dobram casos de doenças respiratórias em crianças; disparada deve durar até julho

Prefeitura anuncia R$ 13 milhões para enfrentamento, a ser utilizado para contratação de profissionais, ampliar horário de atendimento, entre outras ações

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
10/04/2024 às 13:39.
Atualizado em 10/04/2024 às 13:46
 (Rawpixel/Freepik)

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Não bastasse a epidemia de dengue, o número de crianças com problemas respiratórios atendidas na rede pública em Belo Horizonte mais do que dobrou entre fevereiro e março. A disparada de casos deve durar pelo menos até julho. A informação é da prefeitura da capital.

Em fevereiro, os postos de saúde registraram 4.484 atendimentos pediátricos devido às doenças respiratórias. Mês passado, foram 9.376, um aumento de 109%.

Em fevereiro, as nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital atenderam 1.638 crianças com suspeitas de doenças respiratórias, número que saltou para 3.090 em março, um crescimento de 88%. 

Atendimentos pediátricos de doenças respiratórias em UPAs de BH (Valéria Marques / Hoje em Dia)

Atendimentos pediátricos de doenças respiratórias em UPAs de BH (Valéria Marques / Hoje em Dia)

Na tentativa de enfrentar a disparada de enfermidades típicas desta época do ano, a prefeitura anunciou, nesta quarta-feira (10), medidas que irão custar R$ 13 milhões aos cofres públicos.

O valor será utilizado na contratação de profissionais, abertura de centros de saúde aos fins de semana, capacitação dos trabalhadores, oferta de teleconsultas e a continuidade da aplicação de vacina contra a gripe nos 152 postos.

Já foram abertos 30 leitos pediátricos na cidade, sendo 20 no Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HOB) e 10 na Santa Casa. Nesta quarta foram disponibilizados mais 30 leitos no Hospital Universitário Ciências Médicas.

A rede terá ainda mais 12 leitos no Hospital da Baleia, 13 no HOB, e 10 no Hospital Infantil João Paulo II, totalizando 95 específicos para o atendimento de crianças com sintomas respiratórios.

"Estamos vivendo, ao mesmo tempo, três cenários na capital. O de epidemia da dengue e outras arboviroses, o de aumento de casos de doenças respiratórias e a alta demanda em todas as nossas portas de atendimento. Por isso, já iniciamos as ações de enfrentamento. Estamos fazendo reuniões rotineiras e sensibilizando essas instituições a ampliar a oferta de leitos, tanto adulto quanto infantil", afirmou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.

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