(Lucas Prates)
O número de viagens de ônibus deverá aumentar, caso os metroviários de Belo Horizonte decidam entrar em greve. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (22), durante uma reunião da Superintendência de Mobilidade de BH (SUMOB), com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) e o Consórcio Operacional do Transporte Coletivo de Passageiros por Ônibus de BH (Transfácil).
Na última quarta-feira (20), o sindicato dos metroviários decidiu pelo indicativo de greve. Em nota, a prefeitura de BH (PBH) afirmou que, se houver paralisação do metrô o Setra-BH e o Transfácil devem estar preparados para “adequar, se necessário, os quadros de horários da prestação do serviço público de transporte coletivo de passageiros por ônibus”.
Ainda de acordo com a PBH, o sistema de transporte público deve ainda reforçar o serviço de transporte público caso haja uma demanda adicional de passageiros, com o objetivo de garantir acesso e deslocamento dos usuários.
Uma nova assembleia dos metrovirários será realizada no dia 1º de agosto, quando a categoria irá decidir de vai cruzar os braços, novamente. Desta vez, os trabalhadores revindicam o pagamento do auxílio-alimentação.
A cobrança da PBH também é imposta já que, há pouco mais de uma semana, foi efetuado o primeiro pagamento de um subsídio de R$ 237,5 milhões às empresas de ônibus. Segundo o prefeito da capital, há uma ação na Justiça que pretende reequilibrar e atualizar o contrato entre o poder executivo e as empresas que prestam serviço de transporte público para BH.
Ao Hoje em Dia, o Setra-BH informou que irá atuar em conjunto com a Sumob e recomendou à população de Belo Horizonte que consulte os quadros de horários pelo aplicativo da BHBUS+ ou no site da BHTRANS.
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