Escola de BH contabiliza sequência de boletins de ocorrência por furtos e arrombamentos

Da Redação
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31/10/2017 às 16:23.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:29
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A Escola Estadual Professor Magalhães Drumond, no Bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte, já foi alvo de vários ataques criminosos este ano, de acordo com dados apresentados em uma audiência pública nesta terça-feira (31), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 

Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues (PDT), foram 60 boletins de ocorrência só em 2017, sendo que os crimes foram cometidos, na maioria das vezes, à noite, fora do período de aula. Foram regsitrados danos à estrutura da escola e furtos de fiação elétrica e de outros equipamentos. 

O delegado Regional do Barreiro, Rômulo Guimarães Dias, afirmou que a região é considerada de risco, por registrar altos índices de crimes violentos. “Temos um grupo de intervenção estratégica atuando no local. Trabalhamos dentro de limitações de estrutura e pessoal, mas, em pouco tempo, daremos respostas de polícia judicial às demandas apresentadas”, disse. 

Ele esclareceu ainda que existe um inquérito policial em andamento para apurar os fatos descritos nos boletins de ocorrência."Teremos um maior empenho para melhor atender as demandas da instituição”, concluiu.

A Secretaria de Estado de Educação reconheceu a situação de vulnerabilidade da escola, mas afirmou que, no registro oficial da unidade, estão registrados apenas 14 boletins entre 2014 e 2017 e não sessenta como foi apresentado na audiência. 

A SEE informou ainda que está em contato, por meio da Superintendência Regional de Ensino, "com a direção para oferecer todo o suporte necessário e discutir sobre possíveis medidas preventivas, entre elas o pedido de reforço para a Polícia Militar, por meio do programa Patrulha Escolar e do Projeto Rede de Escolas Protegidas, que atua de forma preventiva e/ou repressiva quando se constata uma situação de desordem, violência ou outra situação de falta de segurança", divulgou.

Ainda está sendo avaliada a possibilidade de contratação de um vigilante para a escola. O pedido já foi enviado e aguarda liberação do órgão central da SEE, mas não há previsão de contratação de vigilante para esta unidade.

Leia a nota da SEE na íntegra:

"A Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana B, responsável pela coordenação da escola, estão acompanhando de perto a situação da Escola Estadual Professor Magalhães Drumond, em Belo Horizonte. Segundo informações da SRE, no registro oficial da escola estão registrados apenas 14 Boletins de Ocorrência, de 2014 até 2017, e não 60.

A SEE também esclarece que a unidade de ensino encontra-se em um local de vulnerabilidade social, e a região vem registrando constantemente problemas com roubos e furtos. A SRE está em contato com a direção para oferecer todo o suporte necessário e discutir sobre possíveis medidas preventivas, entre elas o pedido de reforço para a Polícia Militar, por meio do programa Patrulha Escolar e do Projeto Rede de Escolas Protegidas, que atua de forma preventiva e/ou repressiva quando se constata uma situação de desordem, violência ou outra situação de falta de segurança.

 A SEE informa ainda que a maior parte das escolas da rede estadual de ensino de Minas Gerais conta com itens de segurança eletrônica, como alarmes e câmeras de monitoramento, para auxiliar na prevenção a crimes contra o patrimônio. Todos os pedidos para instalação desses equipamentos que são encaminhados à SEE pelas direções das unidades são atendidos dentro das possibilidades orçamentárias de liberação de recursos. Os equipamentos e itens de segurança da Escola Estadual Professor Magalhães Drumond também foram roubados e/ ou vandalizados em outros arrombamentos e necessitam de manutenção.

Geralmente, as escolas estaduais não contam com a figura do vigilante. No entanto, os casos de grande necessidade solicitados pelas Superintendências Regionais de Ensino, como o caso da unidade, são avaliados para a possível contratação desse tipo de profissional. O pedido já foi enviado e aguarda liberação do órgão central da SEE, mas a princípio não há previsão de contratação de vigilante para esta unidade".

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