Febre amarela: corrida contra o tempo para garantir proteção antes da folia

Da Redação*
horizontes@hojeemdia.com.br
30/01/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:01
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Faltando 12 dias para o Carnaval, quem ainda não se vacinou contra a febre amarela deve ficar atento. Após receber a imunização em uma unidade de saúde, são necessários mais dez dias para que o organismo crie anticorpos contra o vírus. Ou seja, a busca pela proteção precisa ser feita, no máximo, até esta quarta-feira (31). 

O alerta serve principalmente para quem pretende viajar no feriado prolongado. Ontem, o Ministério da Saúde reforçou a recomendação por meio de um comunicado.

A pasta, no entanto, informou que a orientação só é válida para pessoas que nunca se vacinaram. Ao todo, 20 estados – incluindo Minas Gerais – e o Distrito Federal fazem parte da chamada Área com Recomendação de Vacinação.

Os casos de febre amarela registrados no país, segundo o comunicado, permanecem no ciclo silvestre da doença – quando a enfermidade é transmitida apenas por mosquitos encontrados em regiões de mata. O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942. 

“Portanto, os cuidados devem ser redobrados para os viajantes que se deslocarem para zonas rurais e áreas de mata”, informou o ministério.

Ainda de acordo com o governo federal, de 2017 até o momento foram encaminhadas cerca de 57,4 milhões de doses da vacina para todo o país, sendo 48,4 milhões para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, onde a estratégia de vacinação está sendo intensificada.

Dose única

Desde abril do ano passado, o Brasil adota o esquema de dose única contra a febre amarela, recomendado em 2014 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o Ministério da Saúde, estudos comprovaram que a medida é suficiente para proteger a pessoa durante toda a vida.

“A vacina é a medida mais importante para prevenção e controle da doença, e confere proteção entre 90 e 98%, além de ser reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, assim como qualquer vacina ou medicamento, pode causar eventos adversos”, destacou a pasta.

*Com Agência Brasil

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