Relatos de Intoxicação

Fhemig abre processo contra empresa suspeita de servir comida estragada no hospital João Paulo II

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
16/05/2022 às 18:42.
Atualizado em 16/05/2022 às 18:50
Sindpros enviou denúncias à Fundação Hospitalar de Minas Gerais sobre comida estragada para servidores e pacientes, em outubro de 2021 (SindPros / Divulgação)

Sindpros enviou denúncias à Fundação Hospitalar de Minas Gerais sobre comida estragada para servidores e pacientes, em outubro de 2021 (SindPros / Divulgação)

Um processo administrativo foi aberto pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas  Gerais (Fhemig) contra a empresa que fornece alimentação aos pacientes e servidores do hospital Infantil João Paulo II. A Fhemig informou que a licitação aberta para escolher o novo fornecedor já está na fase final e deve ser concluída até o fim deste mês.

Há cinco dias, funcionários do hospital denunciaram que servidores, pacientes e acompanhantes estavam recebendo marmitas com comida estragada.

Segundo Carlos Augusto dos Passos Martins, presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos Operacionais de Saúde, Analistas de Gestão de Saúde e Auxiliares de Apoio à Saúde de Minas Gerais (Sindpros), na última quarta-feira (11), a salada servida estava azeda.

A Fhemig chegou a contestar a denúncia e informou na época que "não há como falar em comida estragada, até onde apuraram, só o tomate estava muito maduro". Mesmo assim, o hospital colheu amostras para investigar o caso.

SindPros denuncia que alimentos fornecidos a servidores e pacientes em outubro de 2021 estava estragada (SindPros / Divulgação)

SindPros denuncia que alimentos fornecidos a servidores e pacientes em outubro de 2021 estava estragada (SindPros / Divulgação)

De acordo com o presidente do Sindpros, foram registrados casos de servidores que tiveram indisposição intestinal depois de consumir a comida servida no hospital. Diante das reclamações, o sindicato informou que pediu à Fhemig para substituir a empresa que fornece as marmitas, o que não aconteceu, apesar das reclamações.

A Fhemig declarou que a reclamação dos pacientes e funcionários foi formalizada junto à Coordenação de Nutrição da unidade hospitalar.

Questionada sobre os supostos casos de intoxicação alimentar após a distribuição das marmitas que estariam vencidas, a Fhemig  informou que não houve nenhum caso relacionado. O nome da empresa responsável pela alimentação no hospital Infantil João Paulo II também não foi informado.

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