Pirâmide financeira

Golpista finge ser de empresa de telefonia para firmar contratos falsos de aluguel de R$ 100 mil

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 20/09/2023 às 11:31.
A golpista se passava por representante de uma empresa de antenas de telefonia (Polícia Civil/Divulgação)

A golpista se passava por representante de uma empresa de antenas de telefonia (Polícia Civil/Divulgação)

Uma mulher de 32 anos foi presa suspeita de estelionato em Contagem, na Grande BH. A golpista se passava por representante de uma empresa de telefonia para fazer contratos falsos de aluguel para instalação de antenas. O prejuízo causado é estimado em R$ 5 milhões. As investigações prosseguem para localizar outras vítimas.

A Polícia Civil acredita que a maior parte das vítimas tenha repassado à suspeita, cada uma, mais de R$ 100 mil. Durante a prisão, a PC apreendeu contratos fraudulentos, cartões em diversos nomes, jaleco profissional de psicologia, celular, máquinas de cartões, vários carimbos de cartório e órgãos públicos e um veículo.

Segundo as investigações, a mulher se passava por parceira de uma empresa de renome, com capital social de bilhões, oferecendo alugar áreas das vítimas para construção de torres de telefonia celular gerando, assim, vantajoso retorno financeiro. Em contrapartida, a suspeita solicitava uma quantia, sob a alegação de que o valor seria utilizado para preparar a área e pagar a documentação ambiental.

Na fraude, ela apresentava o contrato e enviava às vítimas para que pudessem assinar e reconhecer firma. Em alguns casos, as pessoas chegavam a receber um ou dois aluguéis. Porém, conforme relatos, esse pagamento era apenas para conseguir novas vítimas ou para induzir mais investimento daquelas que caíram no golpe.

As vítimas só desconfiavam do golpe, quando a suspeita começava a colocar empecilhos quanto à transferência do valor do aluguel. A maioria das vezes, a mulher continuava a responder as vítimas, mas sempre dizendo que havia um problema no cadastro impossibilitando o pagamento.

Atitudes simuladas

De acordo com a investigação, a suspeita se aproximava das vítimas demonstrando alto poder aquisitivo, de forma a demonstrar interesse em participar do negócio. Com o objetivo de passar credibilidade ao negócio, a investigada informava às vítimas o seu endereço residencial. No entanto, após um tempo, ela se mudava, sendo que em alguns casos nem mesmo levava todos seus bens.

Os trabalhos investigativos, coordenados pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste, na capital, continuam com o objetivo de identificar novas vítimas e outros crimes cometidos pela investigada.

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