A denúncia foi feita na sexta-feira (2) pela madrasta da criança, de 43 anos, que contou à Polícia Militar que recebeu uma ligação da vizinha relatando o abuso enquanto tinha saído de casa para ir ao açougue.

A vizinha tomou conhecimento do caso através da vítima. Ao chegar em casa, a madrasta conversou com a garota, que contou os detalhes do abuso. Ela foi levada ao hospital, onde foi constatado o abuso.

Em depoimento aos policiais, a menina disse que o pai entregou o celular ao irmão, um adolescente de 13 anos com deficiência mental, para que ele se distraísse com jogos on-line. Na sequência, a levou para o quarto, segurando-a pelos braços e ordenou que tirasse a calcinha.

A menina pediu para o pai interromper o abuso dizendo “Hoje não, pai. Não estraga meu dia, que vou passar com as minhas irmãzinhas”. Mas o homem insistiu, e de forma ríspida arrancou a calcinha dela.

A criança disse que chutou e empurrou o agressor, conseguindo escapar em direção à sala, onde estava o irmão. Porém ele, a puxou novamente para o quarto e cometeu o ato.

Segundo relato da criança aos militares, os abusos sexuais eram frequentes por parte do pai, ocorrendo até duas vezes por dia. A menina relatou que tinha medo de contar para a madrasta sobre os abusos, pois acreditava que ele poderia matá-la.

A madrasta afirmou que não tinha conhecimento das relações e que os enteados foram morar com o casal há cinco anos. De acordo com a mulher, o homem já tinha abusado sexualmente de um menor de idade e consumia bebidas alcoólicas e drogas de forma abusiva.

Encontrado hospitalizado

A Polícia Civil informou que o suspeito foi encontrado hospitalizado, mas não detalhou o motivo. Até o momento não houve prisão. A corporação investiga o caso.