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Hospital de campanha em BH recebe últimos ajustes para começar a fazer atendimentos de dengue

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
01/03/2024 às 08:11.
Atualizado em 01/03/2024 às 08:34
O hospital de campanha vai funcionar ao lado da UPA Norte, de forma independente (Reprodução/TV)

O hospital de campanha vai funcionar ao lado da UPA Norte, de forma independente (Reprodução/TV)

O hospital de campanha que começou a ser montado no estacionamento da UPA Norte, no bairro Novo Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte, passa pelos últimos ajustes na manhã desta sexta-feira (1°) para começar a receber os primeiros pacientes com sintomas de dengue, zika e chikungunya. 

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, o local foi escolhido por estar em uma das regiões com mais notificações da doença. Até o fim da manhã de hoje, havrá uma coletiva anunciando o início dos trabalhos na nova unidade de saúde.

"Essa estrutura vai funcionar de forma independente ao curso da UPA. Teremos as equipes disponíveis para funcionar aqui a partir de segunda-feira. Mas é óbvio que, antes disso, a gente já deve começar a trabalhar com a estratégia de desafogar a UPA Norte. Os atendimentos de casos suspeitos na UPA Norte já poderão ser feitos aqui até o fim dessa semana. Até sexta-feira", informou Danilo Borges.

De acordo com o secretário, a estrutura terá a inauguração oficial na segunda-feira (4), mas hoje já fará atendimentos para desafogar a unidade de pronto atendimento, e que pacientes poderão ir direto ao local, sem precisar passar por outras UPAs ou serem encaminhados por outras unidades.

"Vai funcionar como porta aberta, durante as 24 horas. Aquele paciente que precisar permanecer, ficará na condição de internado", detalhou Borges durante acompanhamento da montagem da estrutura, que foi cedida pelos Estados Unidos.

O hospital de campanha tem 320 metros quadrados com capacidade para receber até 40 pacientes ao mesmo tempo. Estão previstos cerca de 300 atendimentos por dia e 200 internações ao mês.

"Mas isso vai variando e a gente tem que acompanhar para ver se se confirmam as previsões (de aumento do número de casos)", acrescentou Danilo Borges.

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