(Fernando Michel / Hoje em Dia)
Servidores da prefeitura de Belo Horizonte (PBH) paralisaram as atividades nesta terça-feira (21) contra uma proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo.
Os servidores alegam que o prefeito Fuad Noman ofereceu uma recomposição de 5,92% para todas as categorias, sendo a 1ª parcela paga na folha do mês de agosto (pagamento em setembro de 2024) e a 2ª parcela será paga na folha do mês dezembro (pagamento em janeiro de 2025). A proposta foi rejeitada por todas as categorias.
“O índice de reajuste apresentado pela prefeitura não recompõe nem a inflação de 2023. A gente sabe que em 2024 não tem negociação porque é um ano eleitoral. Além disso, as pautas específicas de cada categoria não foram atendidas. Nossa reivindicação é que o prefeito reveja esses valores”, afirma a coordenadora de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de BH (Sindibel), Aline Lara.
(Fernando Michel / Hoje em Dia)
Segundo a coordenadora, a paralisação dos servidores já tem impacto na prestação dos serviços públicos municipais.
Ainda de acordo com ela, os servidores devem deliberar ainda nesta terça se continuam em greve, caso a PBH não apresente uma proposta que recomponha integralmente as perdas salariais de 2023/2024. Uma nova assembleia em segunda chamada está marcada para esta quarta-feira (22), às 19h30.
O diretor do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) André Cristiano dos Santos, reforçou que a proposta da prefeitura já tinha sido recusada pelos médicos no início deste mês. Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste de 11% do salário base.
Os médicos da rede municipal também se reúnem amanhã em nova assembleia para deliberar sobre o início de uma nova paralisação. O diretor afirma que as Unidades de Urgência e Emergência estão funcionando com escala mínima mas que a proposta da categoria é que os Centros de Saúde parem todos os serviços totalmente.
O Hoje em Dia entrou em contato com a PBH e aguarda retorno.
(Fernando Michel / Hoje em Dia)
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