Servidores da Funed seguem em greve até receberem nova proposta do governo

Álvaro Castro
acastro@hojeemdia.com.br
Publicado em 10/05/2016 às 15:06.Atualizado em 16/11/2021 às 03:22.
 (Sind-Saúde/Facebook Oficial)
(Sind-Saúde/Facebook Oficial)

Os servidores da Fundação Ezequiel Dias seguirão em greve até que tenham suas propostas apreciadas pelo governo do Estado. Essa foi a decisão tomada em assembleia realizada na sede da fundação na manhã desta terça-feira (10).

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde), foi apresentada uma propsota de redução da jornada para 36 horas com a possibilidade de trabalho aos sábados, o que não vai ao encontro do que querem os trabalhadores, que exigem as 30 horas semanais, que foram, por exemplo, concedidas aos trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fehmig).

"Nós continuamos em greve até que o governo responda as nossas demandas. Já enviamos uma contra-proposta que ainda não foi nem apreciada. A proposta feita hoje é ridícula, não atende em nada o que pedem os trabalhadores", explicou o diretor do Sind-Saúde André Moreti.

Com a Funed parada, as análises de dengue, chikungunya, zika, gripe H1N1 e a produção de soro anti-ofídico, anti-escorpiônico, vacinas e outros serviços estão interrompidos e os efeitos poderão ser sentidos em breve.  "Já está causando impactos para a população. Já temos mais demanda do que normalmente conseguimos atender porque há um déficit de trabalhadores no Estado, sobretudo na Saúde. estamos tentando manter o mínimo de trabalho", explicou o diretor, que estima que ao menos um terço dos servidores estejam parados.

Segundo o Sind-Saúde, o movimento vem crescendo e na assembleia realizada hoje ninguém votou pela aceitação da proposta enviada.

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