Monkeypox

Janaúba tem 1º caso de varíola dos macacos no Norte de Minas

Larissa Durães
Do Jornal O Norte
03/08/2022 às 15:22.
Atualizado em 03/08/2022 às 15:23

Janaúba, no Norte de Minas, registrou, nesta quarta-feira (3), o primeiro caso de varíola dos macacos. A informação foi confirmada pela prefeitura. Trata-se de um paciente que esteve em São Paulo e que também passou por procedimento médico em Montes Claros.

A confirmação da doença foi feita por meio de exame laboratorial e chegou nessa segunda-feira (1º). De acordo com informações que constam na plataforma da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o paciente é um homem com idade entre 30 e 39 anos e que  não precisou ser hospitalizado.

Ao apresentar sintomas semelhantes ao de Covid-19, o paciente foi ao Centro Sentinela, em Janaúba, onde realizou o teste - que deu negativo. No entanto, como apresentou outros sintomas, foi, novamente, submetido a uma avaliação médica. E o resultado apontou positivo para Monkeypox.

O paciente está em isolamento desde a hipótese diagnóstica, ocorrida há duas semanas. A secretaria já realizou o chamado "bloqueio epidemiológico" para identificar todo o trânsito do paciente até o momento em que foi colocado em quarentena -  procedimento padrão que tem sido feito em todo país, quando há suspeita e, também, quando o exame laboratorial atesta positivo.

O secretário nunicipal de Saúde de Janaúba, o médico Helvécio Campos Albuquerque, lamentou o 1º caso da região macronorte, composta por 86 municípios. Ele detalha que o paciente atendido na cidade chegou com sintomas gripais e febre na unidade Sentinela, onde a equipe percebeu que ele também tinha lesões de pele. 

“Desde o primeiro momento, quando houve a possibilidade dessa doença, essa pessoa já foi colocada em quarentena, em isolamento social”, informou o médico. Na residência onde está o paciente, há, além dele, mais uma pessoa. Ela já foi examinada e não contraiu a doença, mas também está isolada.

Ambos são acompanhados pelo Sistema de Vigilância em Saúde e a evolução do paciente é boa. Ele será liberado quando a última lesão de pele desaparecer. “Até lá ele fica em isolamento”, informou a secretaria.

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