Justiça nega recurso de integrante de quadrilha que matou cruzeirense na porta do Chevrolet Hall

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
07/11/2016 às 18:17.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:33
 (Reprodução/Tv Globo)

(Reprodução/Tv Globo)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou, no início deste mês, recurso de um dos agressores que provocaram a morte de um torcedor cruzeirense nas proximidades do Chevrolet Hall, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em novembro de 2010. Ele foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha.

O agressor foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte em agosto de 2015 e interpôs recurso (apelação criminal), que foi negado pelo TJMG em maio deste ano. Entretanto, a defesa do réu entrou com novo recurso, que foi novamente negado pela 1ª Câmara Criminal no último dia 1º de novembro. 

Segundo informações do TJMG, há provas de que o acusado era um dos componentes do bando de cerca de cerca de 40 pessoas que matou o rapaz. O grupo utilizou cavaletes de sinalização, pedras e paus e deferiu socos e pontapés na vítima. 

O réu em questão chegou a dizer que deferiu "apenas" uma paulada nas costas da vítima e que não tinha a intenção de matá-la. Ainda assim, no julgamento da apelação do acusado, o relator, desembargador Alberto Deodato Neto, afirmou que, “ao se unir aos demais agressores, independentemente da intenção inicial que os moveram ou de quem partiram os primeiros atos de violência, o réu no mínimo assumiu o risco do resultado morte”.

Relembre o caso

Segundo a Justiça mineira, em novembro de 2010, durante um evento de luta livre no Chevrolet Hall, 12 integrantes da Galoucura iniciaram uma briga generalizada contra membros da torcida cruzeirense. A ação resultou na morte de Otávio Fernandes, que tinha 19 anos. Outras três pessoas também foram espancadas, mas sobreviveram. 

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