prevenção de enchentes

Mais de 11 mil toneladas de lixo foram retirados de córregos de BH, em 2022, mostra balanço da SLU

Da Redação
Portal@hojeemdia.com.br
19/01/2023 às 18:33.
Atualizado em 19/01/2023 às 20:50
 (Mara Damasceno/PBH)

(Mara Damasceno/PBH)

É só o tempo fechar que começa a preocupação de quem mora às margens de córregos em BH. E um fator que contribui fortemente para o assoreamento dos cursos d´água, que agrava o problema de enchentes e inundações, é o acúmulo de lixo e entulho.

A limpeza das margens dos cursos d´água é realizada durante todo o ano em BH, com uma frequência mínima de três vezes. O serviço, segundo a prefeitura, inclui capina, roçada e retirada de resíduos lançados indevidamente.

 “Esse trabalho visa diminuir o assoreamento dos cursos d’água e os riscos de enchentes durante o período chuvoso, evitando obstruções ao longo da rede de drenagem. Assim, em situação eventual de transbordamento, há uma perspectiva de menor impacto para a sociedade”, diz a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana, Erika Santos Resende. 

Um balanço divulgado nesta quinta-feira, pela Prefeitura de Belo Horizonte, mostra que, no ano passado, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) retirou 11.149 toneladas de resíduos de 166 trechos de córregos da capital. 

Além do lixo descartado pela população nas margens e nos cursos d`água, os resíduos também incluíram a vegetação proveniente da capina e roçada realizada nas margens.

E a regional Norte foi a campeã de detritos: foram retiradas 3.002,40 toneladas dos córregos. Em seguida, aparecem no ranking da SLU, as regiões Oeste, Noroeste, Leste, Barreiro, Pampulha, Centro-Sul e Nordeste.

Erika Resende ressalta que a contribuição da população é fundamental para a manutenção da limpeza nos córregos. “É preciso uma conscientização maior sobre os prejuízos que são causados quando se joga lixo nos córregos. Toda a comunidade é prejudicada. Córrego não é lixeira”, enfatiza. 

O descarte correto pode evitar prejuízos e até mortes. “O resíduo doméstico deve ser destinado para o serviço de coleta domiciliar, nos dias e horários corretos. Para os recicláveis, como papel, metal, plástico isopor e vidro, sugerimos a adesão ao serviço de coleta seletiva. Já os resíduos de construção civil, poda e volumosos, podem ser levados para as Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV)”, diz.

As URPVs recebem gratuitamente os resíduos que não são recolhidos pela coleta convencional, como entulho de construção e demolição, madeira, pneus, podas de árvores e jardins e móveis velhos, entre outros. 

Cada cidadão pode destinar até 1m³ por dia. Atualmente Belo Horizonte conta com 34 URPVs espalhadas por todas as regionais. Os endereços das URPVs estão disponíveis para consulta on-line.

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