A Secretaria de Saúde de Goianá, na Zona da Mata mineira, confirmou a morte de um homem, de 40 anos, por febre amarela no município, no dia 6 de janeiro.
A vítima morava no Centro da cidade, mas trabalha no desmatamento de uma mata, localizada na zona rural, na divisa entre São João Nepomuceno, Carlos Alves e Rio Novo.
"A suspeita é que ele tenha contraído a doença nesta mata, que além de ser fechada, tem muitos mosquitos", explica o secretário de Saúde, Lúcio Alvim.
Alvim conta que o homem não havia se vacinado, apesar de toda a família ter tomado a vacina e insistido para que ele também fosse ao posto de saúde.
Ele, segundo familiares, não gostava de ir ao médico. Os sintomas aparecerem por volta do dia 27 de dezembro do ano passado, mas somente no dia 5 de janeiro foi levado à unidade de saúde do município, já em estado gravíssimo.
De lá, foi transferido para o Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora, mas não resistiu e morreu, 24 horas depois.
"Por causa disso, intensificamos a vacinação contra a febre amarela, principalmente na região onde a vítima provavelmente foi infectada", conta o secretário.
Lúcio Alvim informou, também, que os postos de saúde da cidade estão abertos, de segunda a sábado, das 8h às 15h30, para vacinar quem ainda não está protegido contra a doença.
Mortes no Estado
Até o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, na última quinta (11), nove mortes por febre amarela já tinham sido confirmadas em Minas de julho de 2017 para cá.
Neste fim-de-semana, mais quatro pessoas morreram em BH, vítimas da doença. Os pacientes tinham idades entre 30 e 40 anos e eram trabalhadores rurais. Dois moravam em Caeté, na Região Metropolitana, e dois em Mariana, na região Central de Minas.
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