VIOLAÇÃO

Meta vai bloquear conteúdos das redes sociais que defendam invasão e ataques aos Poderes em Brasília

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
09/01/2023 às 10:28.
Atualizado em 09/01/2023 às 13:34
 (Pixabay/Divulgação)

(Pixabay/Divulgação)

A Meta — empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp — anunciou que vai remover e bloquear conteúdos das plataformas que façam defesa das invasões às sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo (8).

A decisão vem após milhares de manifestantes bolsonaristas, insatisfeitos com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), invadirem e praticarem atos de terrorismo contra os prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Um rastro de destruição foi deixado no local.

Em entrevista à BBC, um porta-voz da Meta garantiu que a empresa excluiria imediatamente postagens "pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais".

"Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações. Estamos acompanhando a situação ativamente e continuaremos excluindo conteúdo que viole nossas políticas", acrescentou o porta-voz.

Intervenção 

Após a invasão aos Poderes, o presidente Lula decretou intervenção federal na área de Segurança Pública do Distrito Federal até 31 de janeiro.

"Não existe precedente (para) o que essa gente fez e, por isso, essa gente terá que ser punida. Nós vamos inclusive descobrir quem são os financiadores desses vândalos que foram a Brasília, e todos eles pagarão com a força da lei esse gesto de irresponsabilidade, esse gesto antidemocrático e esse gesto de vândalos e fascistas", declarou Lula.

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