GREVE DOS METROVIÁRIOS

Metrô segue 100% parado até quinta, data prevista para o leilão de privatização do serviço em BH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
20/12/2022 às 16:18.
Atualizado em 20/12/2022 às 18:27
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

Durante assembleia dos metroviários, realizada nesta terça-feira (20), a classe decidiu pela manutenção da greve, com 100% do serviço paralisado, ao menos até esta quinta-feira (22), data em que está previsto o leilão de privatização do metrô de Belo Horizonte.

Caso o leilão ocorra, o serviço voltará a funcionar, com escala mínima, já na sexta-feira (23). Caso não ocorra, o serviço será normalizado.

Na manhã desta terça, mais uma reunião entre o Sindicato dos metroviários (Sindimetro) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) foi realizada para tentar chegar a um acordo em relação ao funcionamento do meio de transporte.

A proposta inicial era de que o serviço fosse retomado já nesta quarta-feira (21), mas a classe não acatou.

Dependendo do que for decidido em relação à privatização nesta quinta, o funcionamento terá alteração. De acordo com o Sindimetro, ficou acordado que, com a suspensão do leilão, o serviço será normalizado e voltará com escala total já na sexta. Em Caso de haver leilão, as estações amanhecerão abertas, mas com escala mínima nos horários de pico: das 6h às 8h30 e das 16h30 às 19h.

Uma nova assembleia entre os metroviários está marcada para quinta, na qual serão debatidas as respostas da empresa para a categoria e também o retorno da audiência com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), agendada para esta quarta-feira (21).

Em nota, a CBTU disse que lamenta a decisão e afirmou que tem tomado todas as medidas administrativas e judiciais possíveis, incluindo o diálogo com o Sindimetro, para a volta do serviço metroviário, por entender a importância do metrô para a mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte e seus usuários. 

Nova manifestação

Os metroviários realizarão uma nova manifestação na quinta, contra a realização do leilão. O objetivo é questionar a possibilidade da licitação, que poderá deixar, segundo o sindicato, cerca de 1,6 mil pessoas desempregadas. O local da manifestação não foi divulgado.

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