Trecho interditado

Moradores reclamam de poeira, sujeira e barulho causados por obra em praça no bairro Sion

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
03/07/2023 às 12:46.
Atualizado em 04/07/2023 às 12:57

Moradores e trabalhadores do bairro Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, têm reclamado dos transtornos causados por uma obra de drenagem da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), em parte da praça Miguel Chiquiloff. O trecho foi interditado nesta segunda-feira (3).

Além dos transtornos causados no trânsito, a população reclama de muita poeira, sujeira e barulho. Saulo Batista trabalha no condomínio residencial Panamá, em frente à praça, e detalha o incômodo dos moradores e trabalhadores. 

“A obra causa muito transtorno, muita confusão. Meu prédio está uma imundice. A gente sabe que precisa fazer a obra, mas acho que não sinalizam direito. Não falam o que vão fazer ou quando vão fazer”.

A empregada doméstica Meire Seixas, de 43 anos, trabalha na rua Panamá e reclama do barulho e da poeira provocados pela obra.

“É muito barulhento. As crianças precisam dormir à tarde e sempre acordam com o barulho. Não sei dizer qual o benefício dessa obra”, relata a trabalhadora. 

A previsão da prefeitura de Belo Horizonte é que a obra seja concluídas nesta segunda metade do ano.

O trecho interditado na praça Miguel Chiquiloff fica entre as ruas Costa Rica e Panamá - via que também está interditada, entre a praça e a rua Colômbia. 

Em nota a PBH informou que tem a obra tem o objetivo amenizar os alagamentos, aumentando a capacidade de captação e escoamento das águas no local. Disse que os serviços incluem a implantação de bocas de lobo, rede tubular em concreto armado e poços de visita, com início na Rua Patagônia, a partir de rede existente (próximo ao n.º 132), desenvolvendo-se pelas ruas Patagônia, Nicarágua, Avenida Senhora do Carmo e direcionamento para a Rua Panamá, com lançamento à jusante na rede existente da Rua Costa Rica. 

O executivo também esclareceu que para amenizar os transtornos à população local, o serviço de limpeza com caminhão-pipa é feito uma vez ao dia para diminuir a poeira e, "durante a execução da obra, os prestadores de serviços são orientados a causar o mínimo de perturbação sonora aos moradores, exceto àquela inerente ao uso de maquinário, indispensável à realização do trabalho".
A previsão de conclusão dos serviços é no 2º semestre deste ano.

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

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