Luto

Morre o cineasta mineiro Guilherme Fiúza, aos 58 anos

Fiúza era presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
05/05/2024 às 11:36.
Atualizado em 05/05/2024 às 12:04
Fiúza foi diretor de "O menino no espelho", que ganhou Menção Honrosa pelo júri oficial do Cine PE 2014. (Reprodução/Redes Sociais)

Fiúza foi diretor de "O menino no espelho", que ganhou Menção Honrosa pelo júri oficial do Cine PE 2014. (Reprodução/Redes Sociais)

O cineasta Guilherme Fiúza Zenha, presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav-MG), morreu nesse sábado (4), aos 58 anos.

A notícia do falecimento do cineasta foi confirmada pela jornalista Patrícia Fiúza, prima dele. "Ele passou por um mal súbito há alguns dias, foi levado para o hospital e, ontem à noite, foi confirmada a morte. A causa ainda não foi divulgada. A jornalista fez um post em homenagem ao cineasta nas redes sociais.

"Dos meus primos, o que eu mais tive contato. Pudera. Ainda criança, eu ficava admirada vendo ele falar sobre TV e cinema. Vá em paz, primo. Minha referência. Tenho muito, muito orgulho de você”, postou Patrícia. 

Fiúza, com uma trajetória de mais de 25 anos no setor audiovisual, estava internado em um hospital de Belo Horizonte após sofrer um mal súbito. Trabalhou ao lado de diretores importantes no cenário nacional, como Tizuka Yamasaki, Sylvio Back, Sergio Machado, Helvécio Ratton e Nelson Pereira dos Santos. 

Seu último trabalho foi a animação “Cosmo – O Cosmonauta”, onde foi diretor e produtor. Em 2014 ganhou projeção ao ser um dos responsáveis de  levar “O Menino no Espelho”, de Fernando Sabino, para os cinemas, que também rodou o mundo. 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) lamentou a morte do cineasta em um post, se solidarizando “com familiares e amigos”. Veja a nota abaixo:

"A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais lamenta a morte do cineasta mineiro Guilherme Fiúza Zenha na noite deste sábado (04) e se solidariza com familiares e amigos.

Guilherme era presidente do Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais e iniciou sua carreira no mercado de cinema em 1993, na área de produção. Logo em seguida, trabalhou como assistente de direção ao lado de Helvécio Ratton no filme Uma onda no ar (2002).

Em 2003, retornou à produção executiva nos longas Depois daquele baile (2005), de Roberto Bomtempo e Batismo de sangue (2006), de Helvécio Ratton. Lecionou na ECITV (École d’internet et de télévision) e no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, no curso de Cinema e Audiovisual. Em 2006, fundou a produtora Abuzza Filmes.

Seu primeiro trabalho como diretor de longa-metragem foi o filme O menino no espelho (2014), que ganhou Menção Honrosa pelo júri oficial do Cine PE 2014."

Informações sobre o velório e enterro ainda não foram divulgadas.

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