(Mariana Durães)
Na semana passada, um vídeo feito por um médico mostrava a sala de emergência do hospital vazia durante o jogo do Brasil. O registro viralizou na internet com a fala que dizia que a Seleção brasileira tem "poder de cura", já que ninguém procurou a emergência durante os 90 minutos de partida. Em BH, no entanto, isso não aconteceu. Vazias, somente as ruas, que fizeram o clima da cidade parecer de feriado.
Do início ao fim do duelo entre Brasil e México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na manhã desta segunda-feira (2), as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da capital permaneceram cheias. Na unidade da região Leste, por exemplo, teve até confusão por conta da habitual demora. Uma senhora alegou que seu filho foi mal atendido e que a médica responsável o acusou de querer apenas pegar atestado. "Vê se a gente vai passar por isso, ficar nessa espera, só para pegar atestado. O menino está passando mal", disse ela.
Na UPA da região Centro-Sul e na Oeste, nas quais a espera ia até o lado de fora, a reclamação também era pela espera. Apesar de todas as unidades visitadas pela reportagem serem equipadas com televisão, os pacientes quase não olhavam para o aparelho. Quase não se ouvia comentários ou o nome dos jogadores.
Durante a partida, nem os lances de perigo da Seleção brasileira atraíram quem buscava atendimento. Os protestos em relação ao desempenho da equipe brasileira, quando aconteciam, vinham eram dos acompanhantes dos doentes ou dos funcionários das unidades, que aproveitavam qualquer brechinha para conferir o desempenho da equipe comandada pelo técnico Tite.
Centros de Saúde
Os centros de saúde da capital, por outro lado, permaneceram fechados durante a partida. Por causa do ponto facultativo, o funiconamento dessas unidades foi alterado. Por isso, é importante que antes de se dirigir aos postos a população procure informações sobre o horário de abertura e fechamento. Na próxima sexta-feira (6), por exemplo, o Brasil joga às 15h.
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