Monkeypox

Nove casos de varíola dos macacos são confirmados em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
07/07/2022 às 10:53.
Atualizado em 07/07/2022 às 11:00
Erupções na pele são uma das características da doença (Banco de imagens/ Freepik)

Erupções na pele são uma das características da doença (Banco de imagens/ Freepik)

Belo Horizonte registra nove casos da varíola dos macacos, doença causada pelo vírus Monkeypox. A informação foi confirmada pela Prefeitura de BH nesta quinta-feira (7). 

De acordo com o Executivo municipal, todos pacientes são do sexo masculino. A faixa de idade das pessoas infectadas na cidade é entre 23 e 38 anos. Todos os casos têm histórico de viagem a São Paulo, provável local de contaminação. 

Segundo a PBH, os pacientes são monitorados pelas autoridades de Saúde e permanecem em isolamento, sendo que apenas um dos pacientes está internado por dificuldades para manter isolamento domiciliar. O quadro deles é considerado estável. 

Os exames para detecção da doença foram realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.

Nessa quarta-feira (6), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) havia confirmado apenas seis casos da doença na capital. A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a pasta sobre os novos casos confirmados em BH e aguarda retorno. 

Sete Lagoas

O Governo de Minas confirmou, nessa quarta-feira (6), que Sete Lagoas, na região Central do Estado, é a segunda cidade a registrar casos de varíola dos macacos. Trata-se de dois pacientes do sexo masculino, de 34 e 46 anos. 

Segundo a SES, o paciente de 34 teria viajado para São Paulo. Já o de 46 anos teria contraído a doença na cidade. 

Conforme o último balanço da SES, o Estado possui oito casos da doença. Além dos oito casos confirmados, dez estão em investigação. 

Primeiro caso

O primeiro caso em território mineiro foi confirmado no dia 29 de junho. Trata-se de um paciente de 33 anos, morador de BH, e que esteve na Europa entre 11 e  26 de junho.

Transmissão e prevenção

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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