Novo conteúdo curricular empolga comunidade escolar

Da Redação
08/08/2016 às 18:42.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:14
 (Arquivo/Escola Estadual Desembargador Abrígio Ribeiro)

(Arquivo/Escola Estadual Desembargador Abrígio Ribeiro)

Com o início das aulas interdisciplinares no novo conteúdo curricular, a inclusão da disciplina Diversidade, Inclusão e Mundo do Trabalho (DIM), mostra melhora nos resultados na comunidade escolar.

A disciplina foi implementada pelo governo do estado, no ensino médio noturno e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na resolução 2842/16, publicada no Diário Oficial do Estado, no primeiro semestre deste ano.

Diversas escolas na região metropolitana de Belo Horizonte e do interior, adotaram a disciplina. As reformulações incluem, além da nova disciplina, flexibilidade no horário de entrada conforme as necessidades dos alunos de cada escola e readequação do quadro de horários, respeitando as particularidades desse público.

Como parte do processo de renovação do currículo, os estudantes foram estimulados a pensar em projetos de acordo com seus interesses. De acordo com o diretor de Ensino Médio, os resultados animadores são um salto para uma gestão democrática. “O DIM deu oportunidade de estimular a criatividade tanto do professorado quanto dos estudantes, valorizando os processos criativos”, enfatiza.

Em diversas escolas, o DIM trouxe iniciativas arrojadas nas áreas de sustentabilidade, economia solidária, inovação, gastronomia, cinema, música, dentre outras áreas. Alunos dos municípios de Andradas e São Brás do Suassuí, por exemplo, criaram biodiesel com óleo de soja; aquecedor solar ecológico; até gastronomia e cultura tiveram o potencial de integrar, ensinar e mobilizar.


Biodiesel

 Nas redondezas da Escola Estadual Adolfo Firmino Souza Marques, em Andradas, existe um grande problema de água que atinge o bairro. Com esta dificuldade local, o professor de Química mostrou aos alunos, que eles poderiam trabalhar na área do empreendedorismo e em projetos que priorizassem a sustentabilidade. Com isso, os alunos trabalham com o biodiesel e buscam parceiros para desenvolver uma miniusina.

“Nós fomos arrecadando o óleo do pessoal da comunidade e produzimos três litros de biodiesel. Apesar de não termos o laboratório na escola, conseguimos fazer de modo artesanal. Queremos apresentar em breve à comunidade", conta o aluno, Edson da Costa.

A diretoria da escola diz que e os professores e responsáveis estão buscando parcerias com diversas instituições para fazer o investimento em uma miniusina para que o biodisel seja desenvolvido de modo eficaz, em larga escala e com excelência na qualidade para que possa ser usado nos caminhões, tratores e máquinas em geral que funcionem à base de biodisel.

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