Considerado um dos principais eventos culturais de Belo Horizonte, o Carnaval é capaz de arrastar milhões de pessoas pelas ruas da capital. E para muitos, é a festa mais aguardada do ano.

Um exemplo disso é Regina Emília, de 62 anos, que se diz foliã apaixonada pela folia de rua em BH. Ela costuma viver a festa de maneira intensa e alegre. "Eu tento aproveitar ao máximo esses dias porque é uma festa que acontece uma vez por ano. É a minha Copa do Mundo, sorte que não acontece só de quatro em quatro anos".

Regina gosta tanto do Carnaval que, inclusive, já ajudou a fundar uma escola de samba quando a folia ainda não era "moda" na capital. “No final da década de 70, eu participei da criação da escola de samba Canto da Alvorada, aqui em BH, quando a festa nem era essa referência que é hoje. Vivo o Carnaval há muitos anos", disse a foliã.

Desde a manhã desta sexta-feira (17), Regina Emília estava contando os minutos para poder participar da festa, em um dos blocos preferidos dela: o Roda de Timbau. “Eu sou fã do instrumento e, consequentemente, do bloco. Acompanho desde a primeira festa, quando ainda era no Floresta. Então estava bem ansiosa para o dia de hoje".

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Roda de Timbau
O bloco Roda de Timbau começou como um grupo de estudos sobre o instrumento de percussão, espécie de tambor comprido.

Por conta da alta demanda e popularização do instrumento, foi criado, em 2016, o bloco. Segundo a organizadora do grupo, Luiza Alana, o cortejo deste ano pretende lembrar o início da agremiação, sob o tem "Origens". "Este ano vamos buscar o início e músicas iniciais que envolvem percussão e muita alegria".

Atualmente o bloco é composto por uma bateria com 90 pessoas, fcom foco no samba e na percussão. O grupo segue em cortejo a partir das 19h desta sexta, da av. Brasil, na região Centro-Sul, e segur até a esquina com a Álvares Maciel, na mesma região. A expectativa é que oito mil pessoas participem do trajeto.