Segurança

Operação Escudo recaptura mais 5 foragidos da 'saidinha de fim de ano'; 37 ainda são caçados

Levantamento foi atualizado às 10h desta quarta-feira (10)

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
10/01/2024 às 10:57.
Atualizado em 10/01/2024 às 12:10
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Um novo balanço da Operação Escudo, desencadeada pela Polícia Militar em todo o território mineiro, aponta que trinta e seis foragidos do benefício de "saidinha de fim de ano" foram recapturados. De acordo com a corporação, 37 ainda seguem sendo caçados. O levantamento foi atualizado às 10h desta quarta-feira (10). 

A ação foi lançada em todo o Estado após a morte do sargento Roger Dias da Cunha. O militar foi assassinado com tiros na cabeça durante perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de BH, na sexta-feira (6).

Na segunda-feira (8), o diretor de operações da corporação, coronel Flávio Godinho, informou que dos 73 que estavam foragidos do sistema prisional, cinco são de alta periculosidade

"Eles são faccionados e possuem registros de trafico de drogas, trafico internacional de drogas, explosão de caixas, roubo e tráfico de armas", afirma o coronel. 

Entenda o caso:

O sargento Roger Dias da Cunha participava de uma perseguição contra dois suspeitos de assalto na avenida Risoleta Neves, altura do bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital, na última sexta. O veículo em que os dois suspeitos estavam, perseguido por viaturas, só parou quando bateu em um poste.

Após o acidente, os homens desceram do carro e continuaram a fuga a pé. Um deles, de 29 anos, foi alcançado pelo sargento. Entretanto, no momento em que dá ordem de parada, o criminoso saca uma arma e atira contra o policial, atingindo cabeça e perna. 

Roger Dias foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, sendo encaminhado em seguida para o João XXIII. A morte foi confirmada no domingo (7).

O suspeito de atirar no policial foi preso minutos depois. Já o segundo, de 33 anos, foi localizado escondido dentro de um chiqueiro. Os dois tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva em audiência de custódia.

O sargento Roger Dias era casado e deixa uma filha. Ele estava na Polícia Militar há cerca de 10 anos.

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