'No Mercy'

Operação mira desvio de recursos públicos recebidos pela Santa Casa de Juiz de Fora

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
15/06/2023 às 11:04.
Atualizado em 15/06/2023 às 14:57
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Uma operação do Ministério Público (MPMG) apura um desvio milionário de recursos públicos para a área de saúde, por funcionários da Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata. 

Nesta quarta-feira (15), uma operação da instituição cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão, sequestro de imóveis, indisponibilidade de bens e afastamento de cargos e empregos de funcionário do hospital. Segundo o MPMG, os mandados de sequestro de imóveis e indisponibilidade de ativos financeiros somam mais de R$ 8,6 milhões.

A operação “No Mercy” teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

De acordo com o MPMG as investigações começaram a partir de denúncias que relatavam favorecimentos pessoais e desvio de recursos públicos e privados. Foram apresentadas provas para a Justiça que indicam que o crime pode ter provocado desvios milionários de verbas da área de saúde.

O MPMG afirma também que estão sendo efetivadas medidas cautelares criminais diversas da prisão consistente no afastamento de cargo e suspensão de contratos identificados como suspeitos.

Em nota a Santa Casa de Juiz de Fora afirmou que está colaborando com as investigações do Ministério Público e que isso seguirá sendo feito.

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