Privatização

Parques Estaduais do Ibitipoca e do Itacolomi serão concedidos à iniciativa privada

Bernardo Estillac
bernardo.leal@hojeemdia.com.br
09/02/2022 às 18:53.
Atualizado em 09/02/2022 às 19:02
 (Foto: IEF/ Divulgação)

(Foto: IEF/ Divulgação)

Os parques estaduais do Ibitipoca, na Zona da Mata, e do Itacolomi, na região central de Minas, serão concedidos à iniciativa privada. Na terça-feira (8) e quarta-feira (9), o governo estadual realizou audiências públicas para ouvir sugestões e prestar esclarecimentos à comunidade sobre o projeto que prevê investimento de R$ 12,3 milhões.

Os dois parques serão concedidos em um único lote. A expectativa do governo estadual é receber R$ 7,2 milhões nos primeiros quatro anos de administração privada. 

Segundo o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o projeto prevê que parte das receitas obtidas com os parques deverão ser aplicadas em ações que trarão benefícios sociais e ambientais para a comunidade local. A expectativa é que o processo gere 85 vagas de emprego diretas e 1.583 indiretas.

As duas audiências públicas contaram com a participação de 80 pessoas no total, de acordo com o IEF. Cerca de 50 contribuições orais e 40 formulários de questionamentos ou sugestões para o projeto de concessão foram apresentadas nas sessões.

A consulta pública segue aberta para recebimento de contribuições da sociedade até o dia 14 de fevereiro neste link.

Os parques

O Parque do Itacolomi, entre Ouro Preto e Mariana, abriga o Pico do Itacolomi, com 1.772 metros de altitude, que era conhecido como o  “Farol dos Bandeirantes” e era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real. A Fazenda São José do Manso, no interior da unidade, era um pólo produtor de chá na primeira metade do século 20, e um exemplar da arquitetura colonial deixado pelos bandeirantes em Minas.

Já o ‘Ibitipoca’, um dos parques mais visitados no Estado, é o divisor das águas das bacias dos rios Grande e Paraíba do Sul.  Possui vários córregos e riachos, que formam piscinas naturais e cachoeiras. A correnteza forte chega a fazer escavações que formam passagens subterrâneas, como por exemplo, a Ponte de Pedra. E diversas grutas formadas em rochas quarzíticas integram a paisagem do Parque.

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