Para evitar a greve anunciada pelos servidores municipais a partir desta terça-feira (21), a Prefeitura de Belo Horizonte propôs a antecipação do reajuste salarial de 5,93%, que já estava previsto para todo o funcionalismo.

Nesta segunda-feira (20), o prefeito Fuad Noman considerou unificar as duas parcelas iniciais em um pagamento único, já na folha de junho, que é paga em julho. Até então, a PBH propunha que o aumento fosse repassado em duas parcelas, nas folhas de julho e de novembro.

Prefeito Fuad Noman se reúne com representantes dos servidores municipais (Rodrigo Clemente / PBH)

Ainda assim, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) afirmou que a proposta da Prefeitura não altera o cenário da greve, que deve ter início nesta terça.

"Ainda que o cenário melhore na proposta da PBH, a greve vai ser mantida com início amanhã (terça) porque a assembleia dos servidores é soberana e ela já decidiu por isso (...) Somente a assembleia geral dos servidores delibera fim da greve e isso só pode acontecer posteriormente”, disse o sindicato por meio de nota.

Ainda segundo o Sindibel, discussões sos a proposta apresentada pelo Executivo municipal serão feitas durante ato na porta da PBH, nesta terça, a partir das 9h.

A Prefeitura informou que o impacto do adiantamento do reajuste de 5,93% terá impacto de R$ 207 milhões, que representa um aumento de R$ 83 milhões em relação à proposta inicial. Fuad Noman afirmou que será feito o "possível dentro do orçamento da PBH".

"Não podemos prometer uma coisa que não vamos cumprir. Então é uma coisa de cada vez. Eu entendo que todos querem e merecem um pouco mais, mas espero que a gente consiga convergir para uma solução”, disse o prefeito nesta segunda (20), durante encontro com entidades que representam os servidores.

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