São Paulo esfria vinda de Lugano e se divide sobre novo técnico

Estadão Conteúdo
Publicado em 24/11/2015 às 09:33.Atualizado em 17/11/2021 às 03:03.

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, esfriou a possibilidade do clube contratar o zagueiro Diego Lugano para a próxima temporada. O jogador de 35 anos está no Cerro Porteño, do Paraguai, e chegou a negociar com a diretoria meses atrás, quando a equipe do Morumbi ainda tinha Carlos Miguel Aidar como mandatário.

Leco convocou entrevista coletiva para falar sobre as atitudes da diretoria depois da goleada sofrida para o Corinthians, por 6 a 1, e desconversou ao ser perguntado do defensor. "Quando a torcida grita o nome dele e quer mais o que ele simboliza: raça, entrega, determinação, valentia e não aceitar pura e simplesmente um resultado. Esse problema está nos incomodando: se ganhar está bom, se perder não faz mal", comentou.

O uruguaio virou ídolo da torcida pela temporada vitoriosa em 2005, quando se destacou na campanha dos títulos da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes. Em julho o zagueiro acertou com o Cerro Porteño e estipulou uma cláusula no contrato para sair de graça da equipe em caso de proposta do time do Morumbi. Antes de renunciar ao cargo, Aidar chegou a negociar o retorno do defensor à equipe.

TÉCNICO

Leco também citou outro compatriota de Lugano. O técnico Diego Aguirre, que teve a contratação anunciada pelo Al-Gharafa, do Catar, interessa ao São Paulo. A diretoria chegou a conversar com representantes do ex-treinador do Inter, mas não houve acerto. "Não farei aqui qualquer tipo de referência, individualizada, mas ele (Aguirre) é um nome muito reputado dentre os técnicos, e pode ser cogitado, sim. Quando nós contratarmos um treinador, será um moderno, com uma capacidade de comando de grupo exigida".

O vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, é contrário à ideia de contratar o uruguaio. O dirigente prefere aposta em Paulo Autuori, treinador campeão da Libertadores e Mundial com o São Paulo em 2005. Na última semana o treinador pediu demissão do Cerezo Osaka, da segunda divisão do Japão. Essa opinião, porém, não é unanimidade. Pesa contra a passagem ruim do comandante pela equipe em 2013, quando saiu após dois meses com o time na zona de rebaixamento do Brasileiro.

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