reajuste

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel a partir de sábado

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
17/06/2022 às 10:48.
Atualizado em 17/06/2022 às 11:09
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel vendido à distribuidoras. O novo preço entra em vigor a partir deste sábado (18). Com isso, a gasolina vai subir nas refinarias de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o diesel, terá alta de R$ 4,91 para R$ 5,61.

O valor do diesel não era reajustado desde 10 de maio. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março - há mais de três meses. Entretanto, é ainda o terceiro reajuste do ano. Os preços do GLP não serão alterados. 

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro”, disse a estatal.

Segundo a Abicom, que reúne as importadoras, a defasagem tanto na gasolina e no diesel vem pressionando tanto a estatal quanto as empresas privadas, já que o patamar considerado elevado há pelo menos um mês.

Na segunda-feira (13), a defasagem na gasolina atingiu 17% (ou R$ 0,82 por litro). No diesel, a diferença entre os preços vendidos no exterior e os cobrados no Brasil está em 16% (R$ 0,92 por litro).

A estatal aponta, ainda, que "é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos", e que tem buscado equilibrar seus preços com o mercado global, sem o repasse imediato da volatilidade dos preços externos e do câmbio.

"Não obstante, quando há uma mudança estrutural no patamar de preços globais, é necessário que a Petrobras busque a convergência com os preços de mercado", diz a nota. A empresa sugere ainda que, de outra forma, poderia haver risco de desabastecimento interno.

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