Toni Ferreira estreia com aval de Pélico e Maria Gadú

Patricia Cassese - Hoje em Dia
Publicado em 01/07/2013 às 08:06.Atualizado em 20/11/2021 às 19:37.

Ainda que tenham aprovado a decisão do filho, de seguir a carreira artística, os pais de Toni Ferreira aconselharam o rapaz a ter um plano B. Caso as coisas não dessem certo. "Mas o que é não dar certo? Passei a entender que ficar (a vida inteira) tocando de bar em bar não seria pior do que muitos outros trabalhos", diz o moço, que acaba de lançar, pela Universal Music, seu álbum de estreia, que leva seu nome.

Um trabalho cheio de chamarizes, como a produção de Pélico (a primeira do cantor) e o fato de contar com inédita de Maria Gadú, além das atraentes leituras de "Menino Deus", de Caetano Veloso; "Amor Pra Que Nasceu", de Martinho da Vila (de 1969), e "Marca de Espinho", de Mita e Carlos Barbosa, gravada por Agepê em 1979. As duas últimas, ele não conhecia – foram apresentadas em reuniões com os produtores – além de Pélico, Jesus Sanchez.

Já "Menino Deus" era paixão antiga – um vídeo de Toni, mais novo, no YouTube, cantando a música de Caetano, já era hit. Parte do interesse pelo rapaz (extensivo ao vídeo "Perfeição", com Gadú) veio do fato de ele ter participado de um comercial ao lado da amiga cantora e de Milton Nascimento.

Ela, aliás, o presenteou com a inédita "Te Falo Amanhã". Já Pélico comparece, como compositor, com "Olha Só" e "Repousar". E o próprio Toni assina faixas como "Leve", "Reflexo de Nós" e "Paira" ou "Manjubá" (essas, com parceiros), entre outras.

Comparações

Toni Ferreira tem 27 anos, mas contabilizava 14 quando começou a viajar com o pai, que tinha duas bandas: uma cover do Kiss e outra autoral, a Bicho Preguiça. Aliás, o Kiss é uma de suas poucas referências internacionais, além do Queen, Scorpions, Janis Joplin. "Sim, são nomes consagrados. De fato, não sei quem é ‘o’ cara da minha idade (a ser citado)", diz, todo franco, referindo-se ao fato de sua praia ser mesmo a música brasileira. Aí, ele nada de braçada. As comparações com Cazuza, "acho um barato".

"Foi uma das minhas influências, junto a Maria Bethânia e Angela Rô Rô, com quem também já fui comparado, talvez pelo timbre rouco". Da cena nova, melhor nem perguntar – ele vai logo metralhando nomes. "O Terno, João Guarizo, 5 a Seco, Fred Sommer, Playmobile, Pélico, Gadú, Leandro Léo...."
 

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