CRIME BÁRBARO

Polícia Civil investiga mortes de seis pessoas da mesma família carbonizadas no Distrito Federal

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
18/01/2023 às 15:33.
Atualizado em 18/01/2023 às 16:22
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCFD) investiga o caso de seis corpos da mesma família, entre eles, três crianças, que foram encontrados carbonizados dentro de veículos. Duas possíveis vítimas foram encontradas dentro de um veículo em Unaí, no Noroeste de Minas, e serão periciadas no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, para confirmar o DNA.

De acordo com a PCDF, há suspeita do envolvimento do pai e do avô das crianças no crime, que teria objetivo de extorquir R$ 100 mil das vítimas. Na noite dessa terça-feira (17), a polícia explicou detalhes da investigação. De acordo com a corporação, duas pessoas, de 49 e 56 anos, foram presas e devem ser enquadradas nos crimes de extorsão qualificada resultando em morte e associação criminosa. Um outro envolvido, suspeito de ter cometido os assassinatos, também foi preso.

A investigação

Nos dias 14, 15 e 16 deste mês, a polícia do DF recebeu a notícia do desaparecimento de dez pessoas. Posteriormente, recebeu a informação de que dois veículos das pessoas desaparecidas foram encontrados nas regiões de Cristalina, em Goiás, e Unaí, em Minas, com seis corpos carbonizados, sendo três de crianças.

A investigação constatou que os dois presos participaram da ação criminosa e a finalidade do crime foi extorquir valores das vítimas. Durante a prisão foram encontrados R$ 10 mil com os autuados. Eles teriam recebido R$ 100 mil pela prática criminosa.

Após a prisão, um dos envolvidos indicou a participação do pai das crianças e também do avô nos dois crimes citados. Portanto, os dois, que constavam como desaparecidos teriam participação efetiva no crime e depois fugido do Distrito Federal.

O terceiro homem preso, de 34 anos, participou da vigilância das vítimas enquanto eram mantidas em cárcere em Planaltina.

De acordo com a polícia, as investigações prosseguem no intuito de “verificar a versão apresentada, isto é, se o pai das crianças e o avô estão vivos e se realmente foram coautores do hediondo crime”.

Polícia Civil de Minas Gerais

Nesta quarta-feira (18), a PCMG informou que atuará na identificação de duas vítimas da chacina. Os corpos já se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na capital mineira.

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