Polícia investiga morte de travesti ativista do movimento LGBT em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
20/02/2017 às 15:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:38

A Polícia Civil vai investigar a morte de uma travesti que teve o corpo encontrado neste domingo (19) dentro do apartamento onde morava, no bairro Carlos Prates, Região Noroeste de Belo Horizonte, com uma toalha enrolada no pescoço. 

De acordo com a Polícia Militar, o corpo de Mirella de Carlo, de 39 anos, que era ativista do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), foi localizado por uma outra travesti, com quem a vítima dividia o apartamento. Ela contou que saiu de casa por volta de 1h do domingo, deixando Mirella em casa.

Quando voltou, por volta das 7h, viu a porta do quarto fechada e pensou que Mirella estivesse com um cliente. Ao acordar, por volta de 12h, a porta continuava fechada. Então ela resolveu abrir e encontrou Mirella nua, caída ao chão. Ainda segundo a PM, havia vários preservativos espalhados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas médicos constataram que ela já estava morta. 

A locatária dos apartamentos contou que também conversou com Mirella por telefone de madrugada. Segundo ela, Mirella precisou desligar o telefone, porque o interfone tocou e ela disse que estava esperando um cliente. 

Segundo a PM, o prédio é utilizado como moradia e ponto de encontro de programas sexuais.

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