Uma portaria da Fundação Ezequiel Dias (Funed) regulamentou e e definiu os critérios para participação dos laboratórios na Rede de Dengue no estado mineiro, que conta com 17 estabelecimentos públicos. O documento também prevê a padronização dos participantes, além de estabelecer as responsabilidades de cada um. O documento ainda garante o reconhecimento dos resultados de exames de dengue feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com Maira Alves Pereira, referência técnica do Laboratório de Arbovírus, um com mais laboratórios no estado realizando a sorologia de dengue, a rede irá favorecer respostas mais rápidas para as demandas assistenciais e epidemiológicas, principalmente em períodos epidêmicos.
Em Minas Gerais existem cinco laboratórios macrorregionais, localizados nas cidades de Teófilo Otoni, Montes Claros, Pouso Alegre, Juiz de Fora e Uberaba e a Funed, que é considerada a unidade macrocentro, além de mais 11 laboratórios municipais. Três laboratórios da rede, em Sabará, Unaí e Barbacena , foram implantados recentemente. A rede é coordenada pelo Instituto Octávio Magalhães, por meio do Laboratório Referência Estadual para o Diagnóstico de Dengue e do Laboratório de Arbovírus, do Serviço de Virologia e Riquetsioses (SRV), da Funed.
Combate à dengue
Segundo Maira, a rede também auxilia no combate à doença já que as análises laboratoriais são uma importante ferramenta para a vigilância epidemiológica e a descentralização favorece que as amostras sejam analisadas mais prontamente e, consequentemente, os resultados dos exames sejam liberados de forma mais rápida, especialmente em períodos epidêmicos, em que o número de amostras para pesquisa de dengue é muito grande.